“Carnaval da retomada” promete superar últimas edições em público, atrações e atmosfera alto astral
Menos de um mês da maior festa de rua de Minas Gerais e uma das maiores do país e são poucos aqueles que ainda não tiraram as fantasias do armário. Isso porque o clima em Belo Horizonte já é de carnaval desde o inicio do ano, graças a grande movimentação dos blocos em ensaios abertos e programação de pré-carnaval, mesmo que fora do período oficial.
Diferentemente dos outros anos, o período oficial da festividade na cidade foi estendido, com programação do dia 4 de fevereiro até o dia 26 do mesmo mês que é para não ter desculpa e aproveitar ao menos um dia. Até o dia 17 de fevereiro a festa será de pré-carnaval e do dia 18 em diante é folia sem a amenidade do “pré”.
Gilberto Castro, presidente da Belotur destaca que a festa vai ocupar toda a cidade “Vai ter carnaval e vamos ter uma cidade feliz novamente […] cada vez mais descentralizado, com programação em todas as regionais da cidade […] gerando emprego e renda e movimentando toda a cadeia produtiva do turismo”.
Até então, são 493 blocos e 538 desfiles de rua, a maioria já cadastrada no Portal Belo Horizonte, que facilita bastante para o público na escolha dos blocos. A previsão meteorológica para o período é a típica do verão, muito sol e pancadas de chuva repentinas em algumas regiões da cidade.
Para garantir a cerveja geladinha e amenizar o calorão, serão ao menos 13 mil ambulantes, além dos comércios que se prepararam para oferecer o melhor ao consumidor, afinal, são dois anos nessa expectativa.
Blocos que já fizeram história na cidade
Dentre os 5 milhões de foliões que prometem ocupar a cidade, é esperado que 205 mil sejam turistas. Pensando naqueles que vão ter a primeira experiência com a festa belorizontina e querem participar através dos blocos que já fizeram história na cidade, listamos quais são os blocos mais tradicionais, confira:
Então, Brilha!
Com o lema “Gente é pra brilhar!” um grupo de amigos criou o bloco em 2010 depois que retornaram do carnaval do Rio de Janeiro e fizeram sucesso com roupas brilhantes e a estrela do Mário Bross colada na testa. Desde então, o bloco sai junto com o raiar do sol, às 4h da manhã, da rua Guaicurus, no centro de Belo Horizonte.
Baianas Ozadas
Foi criado em 2012 e utiliza da estética do axé music e da cultura baiana para ‘baianizar’ a folia em BH. Nas redes sociais do bloco os organizadores prometeram que “BH vai ficar pequena pra tanta baianidade e “ozadia”.
Angola Janga
O bloco afirma que é ‘um pedacinho da África aqui no Brasil’ e utiliza de ritmos africanos e afro-brasileiros para representar a luta antirracista na capital.
Funk You
Desde 2016 o bloco leva o funk para as ruas da cidade, unindo os clássicos aos sucessos atuais e atraindo. Esse ano o grupo anunciou que Mc’s do funk de BH subirão ao trio elétrico, numa iniciativa que tem como objetivo valorizar a cena local.
Chama o Síndico
O bloco homenageia dois grandes artistas brasileiros, Tim Maia e Jorge Ben Jor e é um dos maiores do Brasil. Além dos dois artistas, o bloco toca ritmos como samba, funk, afoxé, xote, soul, carimbó e reggae power.
Dicas para curtir com segurança
Para curtir a maior festa mineira de todos os tempos vale alguns cuidados que vão garantir saúde e energia para aproveitar todos os dias de festa.
- Lembre-se de se hidratar e fique atento: boca seca, tontura e dor de cabeça é sinal de desidratação
- Procure consumir alimentos mais leves para conseguir caminhar com maior energia
- Use protetor solar no rosto e nas partes do corpo que serão expostas ao sol
- Dê preferência para copos com tampa, dessa forma você evita qualquer tipo de contato entre a bebida e o ambiente externo
- Pochetes são uma ótima opção para guardar documentos e pertences levinhos e indispensáveis
- Chinelo nem pensar, escolha um tênis confortável e que você não se importe de sujar
- Beba com moderação e lembre-se que a cidade vai estar lotada, ficar bêbado além da conta em ambientes cheios de pessoas desconhecidas é perigoso e constrangedor
Foto: Élcio Paraiso/Acervo Belotur.
