Volta às aulas presenciais na rede municipal pode ser em julho, revela secretária

Segundo a secretária de Educação, Sidnéia Zafalon, a vacina é a grande esperança para que as aulas voltem de maneira integral (Foto/Arquivo)

Com a flexibilização da volta às aulas no decreto nº 481, a rede particular reiniciou o ensino presencial nas unidades escolares na última semana. Contudo, na esfera municipal, as aulas continuam sendo feitas de forma remota, em acordo com a posição da prefeita Elisa Araújo.

A secretária de Educação, Sidnéia Zafalon, contrapondo a decisão, vê com bons olhos a retomada às atividades presenciais. Em entrevista à Rádio JM, nesta segunda-feira (26), a titular da pasta revelou que as aulas na rede municipal podem acontecer depois das férias de julho, com a antecipação da data.

“A nossa proposta é antecipar as férias de julho, se os números de infectados diminuir, e retornarmos após a data”, declarou a secretária.

Além disso, Sidnéia apresenta um panorama de diálogo com os conselhos e administrações das unidades. A pasta analisa, inclusive, a volta das atividades no ensino particular.

“As informações que temos é que a presença dos alunos nas escolas privadas não está em número alto, não. Como são 75 escolas e Cemeis envolvidos, a gente tem sugestões de vários órgãos, de vários conselhos. Uns olham que está na hora de voltar, visto o prejuízo de crianças e adolescentes fora da escola. E temos outra parte que defende o não retorno, a continuidade de forma remota. A minha opinião é que temos que retornar sim. Temos que nos cuidar, com uma campanha concreta de conscientização dentro das escolas”, declara a pedagoga.

Todavia, Sidnéia afirma estar ciente da condição frágil de segurança aos alunos e professores no momento da pandemia. Na avaliação dela, a vacina é a grande esperança para que as aulas voltem de maneira integral.

“Ao mesmo tempo, nós pensamos no número de pessoas envolvidas. Somos cerca de 27 mil 300 e poucos alunos da educação infantil até a EJA. São cerca de 4 mil e 500 servidores envolvidos. Temos um número grande de servidores com mais de 60 anos de idade; temos a questão do transporte coletivo e escolar, e você sabe que o transporte coletivo hoje é o maior problema das cidades, em termos de pandemia; temos muitos bairros sem infraestrutura, e os alunos são transportados através das vans, ônibus; temos a questão alimentar… São muitas pessoas envolvidas. Nós ficamos preocupados porque estamos trabalhando com vidas, e a vacinação é a nossa grande esperança hoje”, expõe Sidnéia Zafalon.

Postado originalmente por: JM Online – Uberaba

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