A operação é uma ação entre a PC e o MPMG que investiga fraudes em licitações que teriam custado aos cofres públicos mais de R$ 30 milhões
A Polícia Civil cumpre nesta quarta-feira (18) um mandado de prisão preventiva contra o ex-presidente da Câmara de Vereadores de Belo Horizonte Wellington Magalhães. A operação é ação conjunta entre a Polícia Civil e o Ministério Público de Minas Gerais que cumpre ordens contra o vereador e outras sete pessoas, inclusive sua esposa, por suspeita de fraude em licitação.
A esposa de Wellington foi encontrada em casa e foi presa pela polícia civil. Porém, o vereador não foi encontrado e a justiça segue à sua procura.
A operação “Sordidum Publicae”, que em latim significa “político sujo”, investiga prejuízos aos cofres públicos que, segundo o Ministério Público, passam de R$ 30 milhões.
Os outros alvos dos mandados de prisão são o ex-superintende de comunicação da Câmara de Belo Horizonte, Márcio Fagundes, e os empresários Marcus Vinícius Ribeiro, Rodrigo Dutra de Oliveira, Christiane de Castro Melo Cabral Ribeiro, Frederico Ribeiro Guedes e Paulo Victor Damasceno Ribeiro.
De acordo com as investigações, o vereador Wellington Magalhães era líder do esquema, que teria direcionado a licitação para contração de serviços de publicidade para a Câmara. A empresa beneficiada foi a Felling Comunicação.
Wellington e a esposa foram denunciados pela prática de crime de lavagem de dinheiro. Bens móveis e imóveis da família, além de viagens e carros de luxo, forram associadas ao rombo milionário.
*Foi corrigida a informação de que Wellington Magalhães havia sido preso. Foi cumprido um mandado de prisão contra o vereador, porém ele não foi encontrado pela Polícia Civil e é considerado foragido da justiça pelo Ministério Público.