Vacinação de idosos avança, mas Saúde em Uberaba enfrenta desafios com a tecnologia

 

Foto/Divulgação/Fernanda Borges

Segundo a coordenadora da vacinação em Uberaba, Ana Vera Abdanur, o preenchimento das informações é feito de forma manual atualmente, o que dificulta o cruzamento de informações

Com a vacinação engatinhando no país, Uberaba enfrenta outro desafio além da chegada das remessas das doses: a tecnologia. O cadastro para vacinação foi amplamente divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) ainda no fim de fevereiro, mas teve pouca ou nenhuma aplicação prática. Durante entrevista à Rádio JM, no entanto, a coordenadora da vacinação municipal, Ana Vera Abdanur, informou que o sistema que irá unificar as informações sobre os vacinados contra a Covid-19 está pronto e já em fase de teste para poder ser implantado. Serão dois programas utilizados para a informatização das informações da vacina, de forma a facilitar o cruzamento de informações e tornar mais transparentes as informações relacionadas à vacinação.

Atualmente, a equipe nos drives de vacinação anota manualmente os dados do vacinado, o que abre margem para erros. Inclusive, a SMS colocou na conta da falta de informatização dos dados a presença de Uberaba em relatório que aponta pessoas recebendo doses de fabricantes diferentes. Em todo o Estado estão sendo investigados casos em que uma das doses era CoronaVac e a outra AstraZeneca. No Município há registro de 44 casos desse tipo de ocorrência, mas a Saúde nega e aponta erro de digitação.

Esse prognóstico deve mudar em breve, segundo Ana Vera Abdanur. “Nós vamos utilizar o que já é feito com medicamento, o controle de estoque de toda a Secretaria de Saúde, para a vacinação, para dar mais transparência e agilidade no cruzamento de dados por CPF. Esse programa está em fase final de elaboração. Quando eu falo final, quer dizer em testes para aprovação. Ele já está pronto. E nós temos disponíveis, agora, uns computadores próprios para o sistema estar nos drives”, explica.

A expectativa é que a tecnologia seja testada em um dos drives, possivelmente com doentes crônicos. De acordo com Ana Vera Abdanur, para dar certo, o piloto vai requerer um pré-cadastro de vacina. “Nós vamos precisar que eles já estejam cadastrados para efetivar a informatização da vacinação”, finaliza.

Postado originalmente por: JM Online – Uberaba

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