Começou no mês de novembro a segunda etapa anual de vacinação do gado contra a febre aftosa. É obrigatório ser vacinados todos bovinos e bubalinos com idade de zero a 24 meses.
Nesta sexta-feira (08) o fiscal do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), George Henrique participou de uma entrevista na Rádio Muriaé e falou sobre assunto.
O IMA é vinculado à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. É o órgão responsável pelo gerenciamento e fiscalização da campanha junto aos produtores rurais.
Durante a entrevista, o veterinário enfatizou que para o Brasil continuar exportando carnes para o exterior é preciso que os animais estejam em dia com a vacina.
A última vez que um rebanho foi diagnosticado com de febre aftosa no estado foi em 1996, em Taguará, no vale do Jequitinhonha. Desde então a doença nunca mais foi detectada.
George Henrique disse que se for constatado algum caso da doença, por lei, é preciso realizar um “Sacrifício Sanitário” em todos os animais em um raio de 3 quilômetros. “A vacina é o principal meio de prevenir qualquer doença viral”, completou George.
Segundo o veterinário, os principais sintomas da febre aftosa são; Baba em excesso, aftas na língua, focinho, teta e perca de peso.
A meta do IMA é vacinar o maior número possível de animais. Se não houver nenhum caso de febre aftosa até 2021, a doença será erradicada no Brasil.
O prazo para os pecuaristas vacinarem seu rebanho é até o dia 30 de novembro.
Fonte : Rádio Muriaé
Postado originalmente por: Rádio Muriaé