UM PAÍS DIVIDIDO
Bruno Quirino, 26 de setembro de 2018
O país está dividido. Um grupo não aceita as ideias do outro e todos se atacam nas redes sociais. Parte da população o ama, parte deseja outro.
Tal é a situação do planeta Atleticano e de sua população alvinegra. Uma galera exige a imediata destituição do treinador enquanto outros veementemente o defendem.
Thiago Larghi toma porrada porque um dia o jogador é titular e no outro ele nem se lembra de sua existência.
Tomás Andrade entra durante o jogo pra ser substituído pouco depois.
Cazares um carrega o cetro do rei, no outro nem chega a bobo da corte.
Patrick vai, Emerson vem e a lateral-direita continua numa saudosa crise Marcos-Rocheana.
Preciso assumir minha posição. Lá vai: sou Larghista.
Prontamente me defendo de vossas pedradas, senhores anti: se prefiro a permanência de Thiago Larghi não é porque vejo nele o próximo Telê Santana – embora possa vir a sê-lo. Minha escolha em votar pelo “fica” se baseia nos pontos seguintes:
1. O time de Larghi – seja ele com qual configuração for – joga melhor do que o de Oswaldo Oliveira;
2. Houve DOIS DESMANCHES do time Atleticano em 2018, o que de cara exclui grande parte da responsabilidade de qualquer treinador;
3. Com toda essa confusão – desmancha time, remonta, desmancha de novo, contrata um tanto de gente esquisita… brigar por vaga na Libertadores é mérito.
4. Thiago Larghi não tem culpa que o nosso diretor de futebol seja Alexandre Gallo
Aliás, por falar no Alexandre, é tempo de se pensar numa ação judicial a fim de lhe alterar o sobrenome, pois Galo esse Gallo não parece ser.
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Postado originalmente por: Minas AM/FM