Conselheiros aprovaram contas do governo de Minas, mas apontaram ressalvas em gastos mínimos na saúde
O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG) aprovou com ressalvas, em sessão na manhã dessa quarta-feira (7), as contas referentes ao ano de 2020 do governo Romeu Zema (Novo).
A matéria voltou à pauta nesta semana, seis meses depois do conselheiro Durval Ângelo pedir vista do processo, em sessão de junho.
O relator do processo, conselheiro Cláudio Terrão, e o revisor, conselheiro Gilberto Diniz, apresentaram voto pela aprovação das contas com ressalvas, posição que foi seguida pela maioria do tribunal. Os conselheiros Wanderley Ávila, José Alves Viana e Adonias Monteiro também acompanharam o voto do relator.
Ao retomar seu voto, Durval Ângelo leu seu voto acompanhando a aprovação com ressalvas de Terrão e Diniz, mas apontou questionamentos sobre gastos com pessoal e os gastos mínimos previstos para a saúde. Ele citou também as recomendações feitas pelo relator sobre o limite da dívida do estado.
“Acolho integralmente a conclusão do conselheiro relator e do conselheiro revisor. Voto pela emissão de parecer pela emissão de aprovação das contas com ressalvas”, disse o conselheiro Durval Ângelo.
O exercício de 2020 foi marcado pela pandemia da Covid-19, com gastos imprevistos na área da saúde e mudanças na previsão de arrecadação. O parecer do tribunal, com as recomendações feitas pelos conselheiros, segue agora para análise da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
As contas referentes ao ano de 2019, o primeiro da gestão Zema no governo de Minas, também foram aprovadas com ressalvas pelo TCE-MG. O principal questionamento naquele ano foram as aplicações mínimas de recursos na área da saúde e da educação.
As informações são da Rádio Itatiaia.
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