Apesar da nota divulgada ontem pela Prefeitura de Divinópolis sobre o volta as aulas em três unidades de educação da cidade, o Sindicato dos Trabalhadores da Educação Municipal do Município de Divinópolis (Sintemmd) disse que a greve continua e que não há previsão para retorno se os servidores não tiveram os salários quitados pelo executivo.
Com greve decretada em 9 deste mês, aproximadamente 1800 profissionais continuam mobilizados para terem o direito ao salário. Segundo o presidente do Sintemmd, Rodrigo Rodrigues, aconteceu que alguns professores da Escola Municipal Dionísio Joaquim Rodrigues, no bairro Cacoco (que foi inaugurada na gestão de Galileu Machado) e os Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) Miguel Rodrigues Filho, no bairro Lagoa das Mandarins, e Maria José Fernandes, no bairro Candelária voltaram ao trabalho. O que não significa que as unidades irão funcionar em tempo integral e com todos os funcionários a postos.
A Prefeitura de Divinópolis ainda anunciou que as aulas serão repostas em janeiro, visto que lei prega que são necessários 200 dias letivos para que haja a formação do estudante, em cada série de ensino. Porém, Rodrigo disse, que um pronunciamento desse é completamente equivocado, visto que para redefinir o calendário acadêmico há todo um sistema de educação que não é composto apenas pela funcionária do executivo responsável pela pasta, a secretária Vera Prado, mas sim, pelos conselhos Municipal da Educação, do Fundeb e da Alimentação Escolar.
Desta forma, apesar das três unidades retornarem parcialmente as atividades, as outras 51 unidades de educação da cidade continuam paralisadas. Inclusive, na tarde de ontem, os servidores do Recursos Humanos (RH) da Secretaria de Educação aderiram a greve.
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