Sindicato quer professores vacinados para volta às aulas na rede particular

Sindicato dos Professores das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinpro-MG) mantém o posicionamento de retomada das aulas presenciais apenas após o processo de vacinação contra a Covid-19.

Neste sentido, a entidade encaminhou ofício solicitando a inclusão dos professores do setor privado entre os primeiros grupos de prioridade para a imunização ao Governo de Estado.

De acordo com o diretor regional do Sinpro-MG em Uberaba, Marcos Gennari Mariano, os professores querem a volta presencial das atividades escolares. “Até mesmo porque as atividades remotas que desenvolvemos desde o primeiro dia do decreto de calamidade pública em função da pandemia causam a todos um sofrimento a mais”, informa.

No entanto, ele diz que para que ocorra o retorno às aulas presenciais é necessário que se tenha responsabilidade, para a segurança da saúde e da vida de cada um que está envolvido no processo. “Quer seja aluno, familiar, professor, auxiliares e ainda toda a rede de pessoas que, de um modo ou outro, são envolvidos precisam realmente estar com a vida protegida”.

Além disso, Marcos diz que a decisão de retorno presencial deve ser muito bem analisada. “Não podemos, neste momento que se vislumbra a possibilidade de vacina, baixar nossa guarda em relação à segurança individual e coletiva”, pontua.

Segundo ele, a categoria espera “e exige” dos governantes, sobretudo dos governos estadual e federal, que se atentem para o real perigo que têm colocado toda a sociedade brasileira ao negar a importância de se priorizar a política de defesa da vida e patrocinar um verdadeiro genocídio, destacando que quase 1% da população foi vítima da Covid-19.

Por outro lado, o dirigente também reconhece as dificuldades encontradas no ensino remoto para a produção das atividades didático-pedagógicas e em relação aos recursos tecnológicos, que requerem além de bons equipamentos uma boa conexão de internet. “E o pouco conhecimento das tecnologias de informação disponíveis e, muitas vezes custosas, que recaem na conta do professor”, finaliza. 

Postado originalmente por: JM Online – Uberaba

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