Sindicato dos bares e restaurantes aguarda flexibilização do horário de funcionamento

Enquanto uma parte da população critica a gestão municipal, devido à postura de flexibilização das medidas restritivas, outra parcela cobra o fim da restrição de horário para funcionamento de bares e restaurantes. Entre as pessoas que fazem parte do segundo grupo está o presidente do Sindicato dos Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares de Uberaba (Sinhores), Fred Masson.

Em entrevista à Rádio JM, o presidente do sindicato afirmou que a expectativa era de que, finalizado o período de 15 dias de vigência do último decreto, houvesse maior flexibilização nos horários de abertura dos bares e restaurantes. Porém, os horários permanecem os mesmos, sendo a única modificação a liberação geral do passe livre no transporte coletivo para pessoas acima de 60 anos. 

O presidente do sindicato ainda afirma que aumentar o horário de funcionamento dos bares e restaurantes teria como consequência a diminuição das festas clandestinas. “A gente acha muito importante os argumentos que sempre colocamos, que esse horário de oito horas da noite, não colabora nem para a abertura da economia nem para conter a transmissão do vírus. Porque as pessoas acabam indo para outros lugares depois das oito horas, geram acúmulo de pessoas num curto espaço de tempo”, afirma. 

 Fred reforça ainda que, mesmo sendo de extrema importância, a fiscalização sozinha não é capaz de evitar as aglomerações e o descumprimento das normas de distanciamento social, pois é essencial a consciência e responsabilidade de cada pessoa para ser feito o que é certo.

O presidente conta que está de olho nas pessoas que descumprem as regras tanto dentro, quanto fora do setor em que atua. “Qualquer tipo de descumprimento de qualquer setor preocupa a gente. A gente bate nessa tecla da fiscalização, e todo mundo tem que trabalhar com responsabilidade. Mas a gente vê que no nosso setor tem alguns que não estão fazendo 100% correto, mas também há em outros setores. No comércio, no transporte público e a gente precisa que as pessoas se conscientizem”, relata.


 

Postado originalmente por: JM Online – Uberaba

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