Setembro Amarelo: psiquiatra e psicóloga falam sobre como combater o suicídio

Setembro Amarelo: psiquiatra e psicóloga falam sobre como combater o suicídio
De acordo com o psiquiatra Ferdinando Simão, 90% das pessoas que cometem suicídio possuem algum tipo de doença mental não diagnosticada, os outros 10% se divide em inúmeros fatores.

Para Psicóloga Pollyanna Conegundes, o importante é a pessoa com tendências suicidas procurar ajuda de profissionais o quanto antes

Setembro é marcado como o mês de prevenção ao suicídio, intitulado “Setembro Amarelo”. O objetivo é alertar a população sobre os riscos e como prevenir deste problema que afeta pessoas de diferentes gêneros, cor e classes sociais.

Nesta sexta-feira (13), o Psiquiatra, Ferdinando Simão e a Psicóloga, Pollyanna Conegundes  participaram de uma entrevista no programa “Manhã da Muriaé” para falar sobre esse assunto que ainda é um tabu em muitas áreas da sociedade.

De acordo com Ferdinando, 90% das pessoas que cometem suicídio possuem algum tipo de doença mental não diagnosticada, os outros 10% se divide em inúmeros fatores.

“A gente pensa que um suicida é uma pessoa sem sentimento, mas na verdade é alguém com muitos sentimentos. Um sentimento de muitos objetivos e não conseguir realiza-los”, completou Ferdinando.

O psiquiatra também falou sobre as características de pessoas que têm tendências suicidas. A mudança de comportamento, de humor, muitas vezes é um indício.

Poliana ressaltou a importância do tratamento através de consulta com psiquiatra e terapias com psicólogos. A superação de traumas futuros também é de extrema importância.

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), uma pessoa a cada 40 segundos no mundo tira a vida. Só no Brasil esse número chega a uma pessoa para cada 48 minutos.

Em Muriaé ainda não existe um estudo concreto sobre o número de suicídios, mas estima-se que em média três pessoas cometem tentativas de suicídios por dia na cidade.

A psicóloga ressaltou que atualmente existem diversos canais de comunicação para as pessoas, de forma sigilosa, buscarem ajuda, como o site do Centro de valorização da vida, pelo disk 188 e para os adolescentes existe um aplicativo chamado “Tá tudo bem” com diversos esclarecimentos para auxilia-los sobre o assunto. 

Fonte : Rádio Muriaé

Postado originalmente por: Rádio Muriaé

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