Servidores da UFJF decidem manter greve sanitária

Os trabalhadores técnico-administrativos em educação (TAEs) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), decidiram, durante assembleia geral realizada na tarde dessa quinta-feira (22), manter a greve sanitária que teve início no último dia 15. Conforme o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (Sintufejuf), a categoria teria solicitado informações das unidades acadêmicas envolvidas no semestre suplementar com aulas presenciais na UFJF há 13 dias, mas não teria obtido retorno. Os trabalhadores reivindicam que sejam cumpridos requisitos sanitários para o trabalho presencial da categoria e defende a suspensão das atividades presenciais enquanto a categoria não estiver completamente imunizada contra a Covid-19.

Conforme o sindicato, a categoria também reivindica que as atividades de segurança, assistência à saúde (incluindo as iniciativas de enfrentamento à pandemia) e pagamento de pessoal sejam considerados essenciais pela Universidade. Também fazem parte da pauta da categoria a testagem regular e a garantia de fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual aos trabalhadores. Outra demanda aprovada é uma reunião com o reitor da UFJF para que seja debatida a pauta de greve dos TAEs, além da realização de ações que deem visibilidade ao movimento paredista.

Ainda segundo o Sintufejuf, por meio de um canal de denúncias, foram recebidos diversos relatos de descumprimento de medidas sanitárias na UFJF após a retomada das atividades presenciais nos cursos de Medicina, Odontologia, Enfermagem e no Instituto de Ciências Biológicas (ICB), elencados em cronograma elaborado pelo Conselho Superior da Universidade. Diante disso, a categoria aprovou que o Comando Local de Greve cobre respostas das unidades acadêmicas através do Sistema Eletrônico do Serviço de Informações ao Cidadão da UFJF (e-SIC).

Postado originalmente por: Tribuna de Minas – Juiz de Fora

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