Deputados estaduais e federais articulam e negociam espaços nas comissões permanentes do Poder Legislativo
A semana que antecede o feriado do Carnaval deve ser movimentada para deputados estaduais e federais, com articulações e negociações sobre quem serão os parlamentares indicados para as comissões permanentes do Poder Legislativo.
Tanto na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) quanto na Câmara dos Deputados, em Brasília, os partidos e liderança dos blocos negociam as indicações para as comissões. A mais cobiçada pelos deputados é a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que tem papel fundamental na tramitação de propostas no Poder Legislativo.
A CCJ é responsável por analisar se os projetos que chegam no Legislativo estão em conformidade com a lei. Só depois da análise na CCJ as propostas seguem para outras comissões.
Na Assembleia, os dois blocos governistas devem ter as primeiras indicações para as comissões. Juntos, eles têm 57 deputados, sendo o maior bloco o “Minas em Frente”, com 33 parlamentares, liderado pelo deputado Cássio Soares (PSD). A oposição ao governo Romeu Zema (Novo) é formada por 20 deputados.
‘Boas práticas’
Na Câmara dos Deputados, o nome que deve ser indicado para comandar a CCJ é o do deputado Rui Falcão (PT). O nome do parlamentar petista ganhou força nas negociações do partido para apoiar a candidatura de Arthur Lira (PP) para a reeleição na Casa.
Lira informou que, além de discutir as indicações dos blocos para as comissões, os líderes partidários vão se reunir na terça-feira (14) para discutir regras de convivência entre os deputados.
Depois de uma semana marcada por troca de ataques e ofensas entre deputados no Plenário, Lira quer definir “boas práticas de oratória”. “Foi deprimente o que nós vimos aqui ante o comportamento de parlamentares, de parte a parte, uns acusando, outros defendendo e vice-versa”, afirmou Lira.
As informações são da Itatiaia.
Foto: Luiz Santana/ALMG.
