Seis animais feridos são recolhidos no fim de semana em JF

Lobo-guará(Foto: Divulgação)

Seis animais feridos foram socorridos durante o fim de semana em Juiz de Fora. Um lobo-guará, uma raposa-do-mato, um jacu e um furão tiveram lesões decorrentes de atropelamento. Já um gavião-melânico e uma coruja tiveram cortes aparentemente causado por linhas contendo cerol, segundo o veterinário Rômulo Barbosa de Castro, que socorreu os animais.

Coruja foi resgata com ferimento superficial (Foto: Divulgação)

Segundo o médico veterinário, as aves apresentaram ferimentos na asa, mas, após os primeiros socorros, estão em condições mais adiantadas de saúde. Durante a última semana, outras quatro aves foram recolhidas com lesões supostamente causadas por linhas cortantes, ocorrências que aumentam durante este período do ano, entre a segunda quinzena de julho e o princípio de agosto. “O material da linha (com cerol), onde passa, corta muito e faz um dano tecidual muito grande. Provoca hemorragia séria, podendo causar óbito. Ela tem um poder de corte muito grande”, alerta Rômulo.

Vítimas de atropelamento, o jacu e o furão, também atendidos na Clínica Zoovet, tiveram lesões leves. Por outro lado, o lobo-guará e a raposa do mato demandam maior atenção: o primeiro teve escoriações profundas em uma das patas, enquanto a segunda sofreu uma fratura e terá que passar por cirurgia. “(O lobo-guará) é muito bonito, muito grande. Ele chega na natureza a, no máximo, 25 quilos, e foi o peso que ele chegou aqui”, destaca Rômulo.

Gavião-melânico com curativo na asa (Foto: Divulgação)

Ouriço e veado-catingueiro

Socorrido na última sexta-feira (24), o ouriço-cacheiro, que foi encontrado por moradores no saguão de um prédio localizado no Centro de Juiz de Fora, já foi liberado da clínica. Outro animal recolhido na última semana, o veado-catingueiro encontrado no quintal de uma casa no Bairro Jardim Natal, região Norte de Juiz de Fora, na quarta-feira (22), teve melhora constatada pelo veterinário, mas ainda precisa de assistência. Segundo Rômulo, o cervo passou a se alimentar sozinho, o que não vinha conseguindo até então, e representa um sinal de recuperação.

Veado-catingueiro já se alimenta sozinho, mas ainda não tem condições de receber alta (Foto: Divulgação)

Com a clínica cheia, a maior parte dos animais deverá ser recolhida ainda neste início de semana pelo Instituto Estadual de Florestas e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Segundo o veterinário, apenas o lobo-guará, o cervo e a raposa-do-mato deverão seguir na clínica, enquanto os demais, com boa recuperação, deverão ser liberados.

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Postado originalmente por: Tribuna de Minas – Juiz de Fora

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