Intervenção simbólica no Calçadão lembra mortes por Covid-19

Manifestantes estiveram na Rua Halfeld na manhã de domingo para ato simbólico (Foto: Artur Duarte)

O Calçadão da Rua Halfeld, no Centro, foi palco de mobilização, na manhã de domingo (26), que lembrou as mortes por Covid-19 e criticou as ações dos governantes no combate à pandemia. O aumento da violência doméstica contra mulheres no período de isolamento social, o racismo e a falta de notícias para as famílias de acautelados no Ceresp, onde houve registro de morte pela doença, também foram pautas abordadas durante a intervenção simbólica, organizada pelo Fórum de Coletivos e Mulheres Feministas (8M Juiz de Fora) e a Resistência do PSOL.

De acordo com a organização, a proposta é chamar a atenção da sociedade e das autoridades para as vidas que estão sendo perdidas. “Por respeitarmos o isolamento social, não fizemos uma convocação à população. Reunimos pessoas que não são do grupo de risco, com a devida segurança, para dizer que não podemos normalizar as mortes. Nenhuma vida é descartável”, afirmou a integrante do 8M Juiz de Fora, Lucimara Reis. As ações terão continuidade por meio das redes sociais.

‘Milhares de mortes por dia não é platô’

Criticando a falta de suporte por parte do Governo e dos bancos para as empresas e os trabalhadores, o ato também ressaltou a importância do isolamento social. “Quem puder, fique em casa para evitar a disseminação da doença. Nós tememos o que pode acontecer daqui para frente. Tratar como ‘platô’ milhares de mortes por dia não é controle, é genocídio.”

Juiz de Fora registrou a 105ª morte por Covid-19 neste domingo (26), e é a quarta cidade no estado com maior número de vítimas fatais pela doença. Minas Gerais já totaliza 2.429 óbitos. No Brasil, o número é de 87.058.

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Postado originalmente por: Tribuna de Minas – Juiz de Fora

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