Cultivo da planta representa oportunidades para produtores rurais
Nos últimos dias, São João del-Rei foi palco de um evento que não só resgatou antigas tradições, mas também abriu caminho para novas perspectivas na agricultura local. O Dia de Campo sobre o cultivo da
araruta, promovido pela Emater-MG e Epamig, deixou sua marca na Universidade Federal de São João del-Rei, reunindo produtores e especialistas em uma jornada de aprendizado e valorização do patrimônio agrícola da região.
A araruta, planta já utilizada pelos indígenas antes da chegada dos portugueses ao Brasil, tornou-se o centro das atenções nesse evento significativo. Izabel Cristina dos Santos, pesquisadora da EPAMIG, explica que a Araruta é uma das hortaliças não convencionais com as quais a EPAMIG trabalha desde 2009. Elas já foram muito utilizadas no passado, antes da globalização da alimentação, estavam presentes nos quintais dos antepassados.
Cerca de 30 produtores participaram ativamente, buscando iniciar o cultivo dessa planta em suas propriedades. O Dia de Campo não foi apenas uma oportunidade para aprender sobre as práticas de cultivo, mas também um momento para compreender os benefícios da araruta para a saúde e explorar suas múltiplas aplicações na culinária.
O evento faz parte de um programa financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), que visa resgatar e estudar o cultivo dessa planta singular que faz parte da biodiversidade alimentar. A Araruta foi apresentada visando sensibilizar as pessoas para a importância do
cultivo desses alimentos ancestrais que não dependem de fertilizantes químicos e agrotóxicos para serem produzidos.
Confira as falas da pesquisadora da EPAMIG Izabel Cristina dos Santos e da coordenadora regional de Bem-estar Social da Emater-MG, Elisabeth Duarte, sobre a importância da Araruta:
*Com informações da Rádio Estrada Real FM, São João del-Rei.
