Remédio para tratamento de câncer, pode reduzir dificuldades do autismo, segundo pesquisa

Uma pesquisa publicada no periódico Natureza da Neurociência, na última segunda-feira (12), mostrou que um remédio, já aprovado para o tratamento contra o câncer, pode reduzir algumas dificuldades associadas ao distúrbio do autismo.

Durante três dias os pesquisadores trataram animais com doses baixas de romidepsina, após esse período, perceberam que a droga influenciou o comportamento social dos ratos. Ou seja, isso aconteceu porque o medicamento “afrouxou” o DNA e permitiu que mais de 200 genes envolvidos na sinalização neuronal fosse transcritos.

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As reversões dos deficitis sociais duram três semanas, desde o começo até o fim da adolescência dos animais. Uma fase complicada para o desenvolvimento de habilidades sociais e de comunicação, tanto dos camundongos quanto para os seres humanos.

De acordo com os cientistas, isso indica que o tratamento pode ser similar e duradouro em humanos. No entanto, apesar da descoberta, os pesquisadores pediram cautela sobre a interpretação desse estudo.

No caso do estudo, por exemplo, o uso dos ratos sem a doença tem aplicações muito limitadas para humanos. Os autores admitem que os animais sem esse gene representam apenas 0,5% dos casos de autismo.

 

 

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