Radiodifusão lidera como fonte mais confiável durante eleições

Entenda com Fernando Morgado a liderança do rádio e da TV aberta em credibilidade para os eleitores

Foto: Reprodução

Em um mundo cada vez mais conectado por tecnologias digitais e redes sociais, a radiodifusão — compreendendo tanto o rádio quanto a televisão aberta — se mantém como uma fortaleza de credibilidade, especialmente em períodos eleitorais. Segundo recente pesquisa conduzida pelo Swing State Project nos Estados Unidos, a radiodifusão é considerada a fonte mais confiável de informações sobre eleições, superando jornais, TV paga, podcasts e redes sociais. Este dado ganha contornos ainda mais relevantes quando se lembra que tanto o Brasil quanto os Estados Unidos vivenciam 2024 como um ano eleitoral.

A preferência pelo rádio e pela TV aberta, que alcançou expressivos 56% na pesquisa mencionada, não é um fenômeno isolado ou uma peculiaridade cultural de um país específico. Ela reflete uma realidade global na qual a busca por informação de qualidade e confiança no conteúdo apresentado são valorizados acima de tudo. O rádio e a televisão aberta têm demonstrado uma resiliência impressionante em sua capacidade de adaptar-se e manter-se relevante no panorama midiático contemporâneo.

Confiança na radiodifusão
A credibilidade da radiodifusão se constrói através de vários pilares fundamentais. Primeiramente, a exigência de conformidade com normas regulatórias e éticas estabelecidas garante que a informação transmitida seja não apenas relevante, mas também confiável. A responsabilidade editorial é outra característica que distingue esses meios, assegurando que os conteúdos veiculados sejam verificados e que haja um compromisso com a precisão factual.

Além disso, a radiodifusão tem a capacidade única de atingir um amplo espectro demográfico. O rádio e a TV aberta não são apenas acessíveis para a população em geral — independentemente de classe social ou localização geográfica — mas também desempenham um papel crucial em momentos de crise ou quando outras formas de comunicação podem estar comprometidas. Esta universalidade é especialmente crítica em anos eleitorais, quando a informação precisa e equilibrada é vital para o exercício da cidadania.

Em termos técnicos, a radiodifusão ainda ostenta vantagens significativas. A qualidade do sinal, a extensão do alcance e a estabilidade da transmissão são aspectos que, apesar dos avanços tecnológicos em outras áreas, mantêm o rádio e a TV aberta como pilares da comunicação massiva. Para os empresários e profissionais do setor, este cenário representa não apenas um desafio, mas uma oportunidade ímpar de reafirmar o valor de seus serviços e a importância de investir em tecnologias e práticas que perpetuem a integridade e a eficácia da radiodifusão.

Possibilidades para a radiodifusão no ano eleitoral
Portanto, enquanto olhamos para o futuro da mídia e suas infinitas possibilidades, não podemos ignorar o papel fundamental que a radiodifusão desempenha em nossa sociedade. Em um ambiente onde a desinformação e as notícias falsas proliferam com facilidade nas plataformas digitais, o rádio e a TV aberta surgem não apenas como alternativas, mas como necessidades indispensáveis para a manutenção de uma democracia saudável e informada.

Para quem faz parte da radiodifusão, os dados são claros e o caminho também. Investir em qualidade, em tecnologia de transmissão, em programas que não apenas entretenham, mas que informem e eduquem, é essencial. Em tempos de incertezas, a radiodifusão se apresenta como uma bússola confiável, guiando os eleitores através da névoa de informações que definem os períodos eleitorais.

Este ano eleitoral, mais do que nunca, é uma janela de oportunidade para reforçar a confiança no meio e garantir que, no futuro, a radiodifusão continue a ser a fonte de informação mais valorizada e confiável durante os períodos eleitorais. A responsabilidade é grande, mas o potencial para influenciar positivamente o tecido social é ainda maior.

*Fonte: Fernando Morgado/MídiaCom MS

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