Golpe tem se tornado comum no país asiático durante a pandemia
A polícia chinesa lançou um alerta nas redes sociais do país asiático quanto a grupos criminosos formados por homens que usam uma ‘pele falsa’ para passarem por mulheres. Eles seduziriam as vítimas através de aplicativos e redes sociais e as incentivariam a tirar a roupa em conversas gravadas em vídeo. O material posteriormente seria usado para chantagem.
Segundo as autoridades, esses grupos teriam como alvos preferenciais homens com status social, como médicos, professores e funcionários públicos, e, além dos vídeos, tentariam extrair delas informações pessoais.
Os criminosos entrariam primeiro em contato com esses homens nas redes sociais e os seduziriam através de trocas de mensagens. Depois, pediriam a eles para gravarem vídeos nus. Por fim, mandariam o link para a instalação de um aplicativo, que permitia aos criminosos acesso a lista de contatos da vítima. Na posse dessas informações, eles exigiriam das vítimas pagamento de dinheiro para não terem seus vídeos enviados a parentes, amigos e colegas de trabalho.
Crime como esse tem crescido na pandemia. Em junho do ano passado, o Departamento de Segurança de Guangdong, província chinesa, disse ter registrado cerca de 9.200 denúncias de chantagens do tipo. Nos últimos meses, 86 pessoas de diferentes quadrilhas foram presas na China.
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