Mais um homem acusado de imobilizar e castrar um cão com canivete no distrito de Tabajara, zona rural de Inhapim, foi detido. João Batista Alves foi abordado durante uma blitz em frente ao Posto da Polícia Rodoviária Federal de Caratinga. Ele conduzia uma moto e havia acabado de sair de um bar, onde, segundo ele próprio, havia bebido cerveja e cachaça.
Os policiais submeteram João Batista ao teste do etilômetro, confirmando ingestão de bebida alcoólica. Segundo o policial rodoviário Luiz Tarcísio, ainda no posto, João Batista contou que era um dos envolvidos no caso de Tabajara. Sendo assim, acabou preso por dois crimes.
Luiz Tarcísio
Ao ser informado de que seria preso, João se exaltou e foi preciso algemá-lo para que pudesse ser levado para a delegacia. Já mais calmo, antes de ser ouvido pela autoridade policial, disse à imprensa que não sabia que a castração forçada e sem anestesia do cão era crime. Afirmou nunca ter tido envolvimento com nada de errado em sua vida e declarou estar arrependido.
Os maus tratos praticados contra dois cães no distrito de Tabajara aconteceu em dezembro, mas o vídeo mostrando a castração forçada circulou nas redes sociais em janeiro. A partir da grande comoção gerada pelas imagens, o Ministério Público foi acionado e a polícia saiu à procura do grupo de homens que teria praticado os maus tratos.
No dia 16 de janeiro, Agnel Francisco Alves, de 40 anos, foi detido. De acordo com a polícia, ele teria usado o canivete para cortar os testículos do animal que aparece no vídeo. Outras pessoas foram identificadas, mas que ainda estão foragidas, seguraram o cão. João Batista Alves, detido nesse domingo (18), teria sido uma dessas pessoas que ajudaram imobilizar o animal.
Agnel Francisco
Agnel está preso desde então e a pena máxima para os crimes atribuídos ao grupo de Tabajara é de seis anos.
Cão mutilado
Postado originalmente por: Rádio Cidade – Caratinga / MG
