A Polícia Civil de São Paulo desmentiu nesta segunda-feira (23) a versão de uma menina de 11 anos que alegou ter sido vítima de estupro coletivo em Praia Grande, no litoral do Estado. Segundo a Delegacia de Defesa da Mulher, durante novo depoimento, a menina disse ter criado a história para evitar que apanhasse de uma colega. Um boletim de ocorrência registrado no domingo (22) foi relatado que a vítima estava com amigos em um baile funk quando foi estuprada por um grupo de 14 jovens.
Ela foi encaminhada ao Pronto Socorro por uma vizinha da família, onde médicos constataram um possível abuso. Desde o fato, a menina foi encaminhada ao Conselho Tutelar e ficou em um abrigo até que a polícia fizesse os trabalhos para identificar os envolvidos no crime. Porém, a Polícia Civil apurou que toda a história era mentira.
Um laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que não houve relação sexual recente e a hemorragia constatada pela unidade de saúde seria pelo fato da menina estar menstruada. A Polícia Civil também descobriu que não houve baile funk na região.
A versão de que a menina teria sido expulsa de casa pela mãe é inverídica, já que a mesma é acamada. O próximo passo é apurar a relação da vizinha com a menor, que pode responder por ato infracional.
Foto: Google Street View
Postado originalmente por: Portal MPA
