O Portal Amirt realizou entrevistas exclusivas com dezenas de candidatos à prefeitura de cidades mineiras
Nesta terça-feira (03), Eloísio do Carmo (PSB), Yula Merola (Cidadania) e Eduardo Junqueira (PDT) participaram da entrevista. Os candidatos à prefeitura de Poços de Caldas, na região Sul de Minas, falaram sobre economia e desemprego, intenção de votos da população, além dos setores importantes para a cidade. Na próxima quarta-feira (04), estaremos conversando com os candidatos Sérgio Azevedo, do PSDB, João Alexandre, do Solidariedade, e Geraldo Thadeu, do Republicano, que também disputam o pleito eleitoral de Poços de Caldas.
O candidato Eloísio do Carmo, do PSB, enfatizou sobre as fundamentais áreas que precisam passar por melhorias na cidade do Sul de Minas. “Eu gostaria de destacar três coisas principais: primeiro, gestão de município. Não há como prestar serviço para população se a prefeitura está em uma condição economicamente prejudicada. Segundo, é a questão básica de saúde. Sei que as pessoas estão preocupadas com a pandemia, mas os outros serviços precisam ser ouvidos. E finalmente, gerar emprego. Nós recuperamos o distrito industrial e vamos continuar gerando emprego.”
A única candidata mulher da cidade, Yula Merola, do Cidadania, destacou sobre a crença da população na política e o que eles esperando de um candidato. “Acredito muito que a população acredita na política, mas feita por políticos que tenham capacitação, espírito público e, principalmente, que conheçam a cidade e conheçam as ruas que elas moram. E tragam novas propostas para isso, que sejam responsáveis, realmente preparados. Que oferecem transparência, criatividade e uma cidade mais justa e mais democrática.”
Já o candidato Eduardo Junqueira, do PDT, apontou as principais questões da economia e, consequentemente, do desemprego de Poços, em especial neste tempo de pandemia. “De fato, nós estamos passando por um momento muito duro. Que essa crise econômica ao mesmo tempo em que as famílias têm menos dinheiro para investir e consequentemente deixam de pagar um plano de saúde, um colégio privado e passam a utilizar mais os serviços públicos. Com isso, a arrecadação do poder público também cai muito. E Poços passa por um momento muito complicado porque já havia uma crise econômica se agravando e a pandemia acabou intensificando muito. De janeiro até agora, nós perdemos cerca de 5 mil empregos”.