O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 1,1% em 2018 chegando a R$9,8 trilhões. Este foi o segundo resultado positivo consecutivo e repetiu a mesma taxa de alta verificada em 2017, quando interrompeu dois anos seguidos de queda.
O setor de serviços foi o que mais contribuiu para o avanço já que responde por quase 76% de todo o PIB. A alta geral de 1,3% refletiu as taxas positivas verificadas em todas as sete atividades pesquisadas.
Os destaques foram as atividades imobiliárias, que cresceram 3,1%, e o comércio, com aumento de 2,3%. De acordo com os pesquisadores do IBGE, essas atividades foram beneficiadas por um mercado mais estabilizado, aliado à inflação mais controlada e pelo desemprego ligeiramente menor verificado em 2018.
A agropecuária se manteve praticamente estável, com variação de 0,1% com relação ao ano anterior. Ainda assim o resultado é considerado positivo já que 2017 foi um ano de safra recorde.
Já a indústria cresceu 0,6%, o que aponta de acordo com o instituto sinais de recuperação, embora o setor ainda seja prejudicado pelas quedas nas demandas por exportação. Os destaques foram as atividades de eletricidade e gás, água, esgoto e gestão de resíduos, que subiram 2,3%.
Pela ótica da demanda, o IBGE também mediu avanço de 15% na taxa de investimento de 2017 para 2018 e de 14,3% na taxa de poupança, que totalizou mais de R$ 990 bilhões.
A despesa de consumo das famílias também cresceu 1,9% em relação a 2017, também em decorrência na ligeira melhora dos indicadores de inflação, juros, crédito, emprego e renda. Mas a despesa do consumo do governo, por sua vez, ficou estável.
Por: Rádio EBC