Operação do Gaeco investiga vereadores de Uberlândia por peculato e lavagem de dinheiro

O Grupo de Atuação Especial em Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Uberlândia, no Triangulo Mineiro, desencadeou a operação “Torre de Babel”, que visa o cumprimento de quatro mandados de prisão preventiva, nesta quinta-feira (10).

Um dos mandados é contra o vereador Juliano Modesto (SD). Além disso, a operação ainda cumpre outro mandado de busca e apreensão contra o vereador Alexandre Nogueira (PSD).

Os agentes realizam a operação para combater uma organização criminosa que realizava ameaças e obstrução de justiça. Os suspeitos impediam investigações de crimes cometidos no ano de 2017, como falsidade ideológica, peculato e lavagem de dinheiro.

A suspeita ainda é de que agentes e policiais também tenham ligação com os crimes.

As investigações tiveram início após o Ministério Público Estadual encontrar irregularidades nos gastos e na apresentação de planilhas falsas na Cooperativa dos Trabalhadores de Passageiros e Cargas (Coopass), que realizava transporte escolar no município.

O órgão informou que a denúncia sobre a pratica e a participação dos dois vereadores foi feita por um funcionário da cooperativa. Ele afirmou que os suspeitos teriam entregado planilhas adulteradas da quilometragem percorrida pelos veículos. Sendo assim, eles recebiam valores superiores da prefeitura.

O vereador Alexandre Nogueira é suspeito de falsidade ideológica e outros crimes relacionados a Coopass. Júlio Modesto é suspeito de intimidar o denunciante.

Os agentes realizam buscar no gabinete dos dois parlamentares.

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