Ramom Tácio falou também da necessidade da vigilância constante diante de notícias falsas e mentiras disseminadas, sobretudo em ano eleitoral
O desembargador Ramom Tácio de Oliveira tomou posse, no dia 14 de junho, na Presidência do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), em solenidade realizada em Belo Horizonte. O desembargador Júlio César Lorens irá assumir a vice-presidência do Tribunal e exercerá Corregedoria Eleitoral do Tribunal.
Eleitos em sessão na Corte Eleitoral no último dia 15 de abril, os dois magistrados conduzirão a Justiça eleitoral mineira, que tem o segundo maior colégio eleitoral do país, até junho de 2025, ficando à frente das eleições municipais deste ano.
O presidente da Amagis, juiz Luiz Carlos Rezende e Santos, acompanhado de membros da diretoria, participou da cerimônia. “Os desafios que se apresentam são imensos, especialmente diante das eleições municipais deste ano. Temos plena confiança na capacidade e experiência dos desembargadores Ramom Tácio e Júlio César Lorens para conduzirem este processo com a competência, transparência e justiça, que as sociedades mineira e brasileira esperam. A experiência de Vossas Excelências e a trajetória íntegra e dedicada de cada um garantem que a Justiça eleitoral mineira está em mãos firmes, competentes e preparadas”, afirmou o juiz Luiz Carlos Rezende, que já integrou a Corte Eleitoral mineira.
A vice-presidente administrativa da Amagis, juíza Rosimere das Graças do Couto, representou na solenidade a Associação dos Magistrados Brasileiros, da qual também é vice-presidente. “Tenho certeza que a liderança de ambos contribuirá significativamente para o fortalecimento da nossa democracia”, disse.
O novo presidente do TRE-MG defendeu a adoção de uma linguagem simplificada, que seja mais próxima do cidadão. “A linguagem mais simples e acessível proporciona mais legitimidade ao Poder e mais sintonia com o povo”, afirmou.
Ramom Tácio falou também da necessidade da vigilância constante diante de notícias falsas e mentiras disseminadas, sobretudo em ano eleitoral. De acordo com o presidente empossado, as chamadas fake news ameaçam a confiança da população nas instituições democráticas.
