Há exatamente um ano, o Brasil iniciava uma disputa com um inimigo, até então desconhecido. O Coronavírus. Em pouco tempo, após sua aparição em Wuhan, na China, o vírus se espalhou por todo o mundo e não demorou muito, chegou a Muriaé.
Desde o início da pandemia, a cidade já computa 7.493 pessoas que já foram infectadas. Por outro lado, 7.216 foram curadas. Até esta quarta-feira, foram registradas 153 mortes.
Porém, entre choros, há também um suspiro de esperança. Muitas famílias perderam entes queridos, mas houve aquelas que se alegraram com a cura, no momento onde tudo parecia está perdido.
Nesta quarta-feira (10) a Rádio Muriaé recebeu dois convidados especiais que conhecem na prática o que a Covid-19 pode causar na vida das pessoas. Um deles foi o empresário Estevão Pedrosa. Ano passado ele permaneceu 65 dias internado na Casa de Saúde Santa Lúcia. Segundo ele, foram dias difíceis, mas de muita fé e esperança.
A entrevista contou também com o médico intensivista Diego Furlani. Um dos profissionais que acompanhou de perto a luta de Estevão pela vida.
Diego confessou durante a entrevista que pensou em diversos momentos que Estevão não iria sobreviver. Ele teve mais de 70% dos pulmões comprometidos.
Com o passar dos dias, crescia a incerteza de que Estevão sairia com vida, mas após um tratamento realizado nos pulmões, aos poucos a respiração foi voltando ao normal.
Hoje ele praticamente não tem sequelas, mas ainda sente um pouco de dificuldade para respirar quando realiza uma atividade física ou quando simplesmente sobe uma escada.
No final da entrevista, o empresário deixou uma mensagem para a população. “É importante que todos sigam os protocolos estipulados pelas autoridades de saúde. Por diversas vezes eu menosprezei a doença, mas depois que fui infectado, vi o quanto ela é agressiva e perigosa”. Disse Estevão.
Fonte : Rádio Muriaé
Postado originalmente por: Rádio Muriaé
