Trabalhadores rurais, vindos de cidades do interior da Bahia, foram resgatados por fiscais do Ministério do Trabalho, em uma Lavoura de Café, chamada de Boa Esperança, na cidade de Pratinha, no Alto Paranaíba. Eles estavam prestando serviços de forma irregular.
Os trabalhadores iniciavam a jornada de trabalho às 05h30 e finalizavam às 18h, totalizando mais de 12 horas de trabalho diariamente. Além disso, os trabalhadores recebiam apenas R$ 10,00 por cada saca colhida durante o dia.
Os trabalhadores foram recrutados nas cidades de Canarana, Irecê e Luís Eduardo Magalhães, todas na Bahia.
No alojamento, onde eles se acomodavam, o contratante não oferecia roupa de cama e nem cobertores para os empregados. Segundo a fiscalização, as condições de higiene e de eletricidade do local também não eram adequadas e não havia refeitório para o consumo de alimentos. Cada trabalhador tinha que comprar um fogareiro e o gás para o preparo da comida.
Os fiscais fizeram as rescisões dos trabalhadores e afirmaram que eles receberam os valores desde o início da prestação dos serviços, o equivalente a pouco mais de R$ 100 mil. O contratante teve que recolher R$ 14,4 mil de FGTS não declarado, e os trabalhadores tiveram as carteiras profissionais assinadas.
Todos receberam formulário para o seguro desemprego.
V.V