Minas Gerais Recebe o Congresso Mundial do ICOMOS em Ouro Preto: um marco para o patrimônio cultural

Estado é o primeiro do Brasil a sediar a Assembleia Geral Anual e o Simpósio Científico do ICOMOS, maior encontro mundial sobre conservação de patrimônios culturais

Foto: Acervo/ Secult-MG

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, reafirma sua posição de destaque no cenário global do patrimônio cultural ao sediar o Congresso Mundial do ICOMOS em Ouro Preto. O evento reúne especialistas de cerca de 30 países para debater a preservação e valorização do patrimônio histórico. Durante a abertura, realizada no Palácio da Liberdade no último sábado (9), o Governo de Minas Gerais celebrou a parceria com a instituição internacional e reforçou o compromisso com suas riquezas culturais e naturais.

O evento foi marcado também pela campanha “Uma Tradição Única no Mundo: Queijo Minas Artesanal rumo ao título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO”, cujo desfecho será decidido em dezembro, durante assembleia em Assunção, no Paraguai. A Cozinha Mineira, reconhecida como Patrimônio Cultural do Estado, e os Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal foram celebrados como símbolos da mineiridade e da sustentabilidade.

“A presença do ICOMOS em Minas Gerais contribui para fortalecer laços e compartilhar práticas globais que ajudam a valorizar e proteger a riqueza histórica de nossos monumentos e sítios. Esse encontro é uma oportunidade única de integrar o estado ainda mais na agenda global de conservação cultural”, afirmou o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas de Oliveira.

No sábado, o chef Felipe Rameh apresentou aos convidados internacionais o melhor da cozinha tradicional e contemporânea mineira, incluindo os queijos artesanais das regiões produtoras. A quilombola Tuquinha também participou, destacando as receitas carregadas de história e representatividade cultural.

Durante o encontro, o governador Romeu Zema enfatizou a importância do momento: “Vivemos uma grande expectativa com a candidatura do Queijo Minas Artesanal. Este reconhecimento é muito mais que um título: é um símbolo da nossa identidade cultural, que reúne modos de fazer, tradições e a riqueza da nossa cozinha”, ressaltou. Zema também destacou o papel dos nossos patrimônios mundiais em Minas e em especial, do Conjunto Moderno da Pampulha como ícones culturais e geradores de empregos para Minas Gerais pelo turismo.

A presidente do ICOMOS Internacional, Teresa Patrício, destacou: “É um prazer enorme estar em Minas Gerais para festejar os 60 anos do ICOMOS e da Carta de Veneza. Tivemos hoje uma experiência fantástica com a cozinha mineira, que une memórias históricas e elementos simples, mostrando como o patrimônio cultural é vivo e integrado entre ontem, hoje e amanhã.”

O evento consolidou Minas Gerais como um exemplo de gestão e promoção do patrimônio cultural no Brasil e no mundo. Em parceria com a Codemge, o estado segue como protagonista na valorização do patrimônio material e imaterial, projetando a mineiridade no cenário global.

O evento internacional que acontece de 10 a 15 de novembro, em Ouro Preto, reúne grandes nomes da área e projeta Minas Gerais para o mundo. Minas Gerais é o primeiro estado brasileiro a sediar a Assembleia Geral Anual e o Simpósio Científico do ICOMOS, maior encontro mundial sobre conservação de patrimônios culturais, que acontece de 10 a 15 de novembro no Teatro Municipal – Casa da Ópera e na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP).  

Com o tema “Revisitando a Carta de Veneza: Perspectivas Críticas e Desafios Contemporâneos”, o evento celebra 60 anos da Carta de Veneza e 30 anos da Convenção de Nara, promovendo discussões sobre a preservação cultural em novos contextos globais.

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