Apenas nos dois primeiros meses de 2018 a economia já chega a quase R$400 mil
A confecção dos uniformes dos presídios de Minas Gerais é realizada pelos próprios detentos, o que gera economia para o estado. Em 2017, mais de 347 mil peças foram produzidas dentro de dez penitenciárias do estado.
A produção com a utilização de mão de obra prisional garantiu aos cofres públicos uma economia de mais de em 2017. Apenas nos dois primeiros meses de 2018 a economia já chega a quase R$400 mil.
Além da vantagem financeira, o processo garante a profissionalização da mão de obra carcerária, a agilidade na produção e a pontualidade na entrega das vestimentas.
Produzidas pelas mãos de presos, os uniformes custam, em média, R$15,50. Em licitações de empresas terceirizadas o custo médio por produto seria em média R$ 23,50.
Atualmente são 219 presos dedicados às atividades, sendo 67 mulheres e 152 homens. A produção acontece de segunda a sexta-feira, em horário comercial.
Para cada três dias de trabalho, os presidiários ganham um a menos no tempo de sentença. Além disso, eles recebem ¾ do salário mínimo.