Magistrados participam da IV Caminhada Negra em Belo Horizonte

O evento aconteceu em celebração ao Dia da Consciência Negra (20/11)

Magistrados e familiares na IV edição da Caminhada Negra. Foto: Amagis

Magistradas e magistrados mineiros e familiares, integrantes do TJMG, TRF-6 e TJMMG, participaram, em Belo Horizonte, no sábado 30/11, da IV edição da Caminhada Negra. Promovida pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), com o apoio e organização da Amagis, o evento aconteceu em celebração ao Dia da Consciência Negra (20/11).

Buscando reconhecer e destacar a rica contribuição do povo negro para a formação da sociedade brasileira, a Caminhada Negra começou na Praça da Liberdade. Nesse ponto, resgataram a história de Maria do Arraial, que morava nesse território da comunidade e teve sua casa desapropriada para a construção da casa do governador do Estado. A informação é dos guias da plataforma de afrofuturismo ‘Guia Negro’, que conduziram o percurso.

Durante o percurso, foram feitas muitas reflexões sobre a importância da cultura negra para a construção da cidade, do estado e do país. Os participantes caminharam pelo hipercentro da capital, visitando o Largo do Rosário (Rua dos Timbiras com Rua da Bahia), o monumento a Afonso Arinos (um dos primeiros autores de uma lei contra a discriminação racial), as estátuas das escritoras Carolina Maria de Jesus e Lélia Gonzales, situadas no Parque Municipal.

À frente da organização da Caminhada em BH, a desembargadora Sandra Fonseca, do TJMG, avaliou que, hoje, temos uma Justiça mais humana para melhor avaliar os problemas enfrentados pelos negros no dia a dia.

A ministra Edilene Lôbo, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que participou pelo segundo ano consecutivo, destacou que a iniciativa joga luz em tantos heróis e heroínas esquecidos na história. “Quanto mais nós falarmos da contribuição das pessoas negras para a cidade, o estado e país, mais pessoas se interessam. Portanto, a caminhada é também uma pretensão de visibilizar tantos heróis heroínas esquecidos, passando por prédios, monumentos, ruas e obras de arte construídas por essas pessoas”.

As desembargadoras Sandra Fonseca e Maria Luiza de Marilac, a ministra Edilene Lôbo e a deputada Bella Gonçalves. Foto: Amagis

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