Foi negado, na última quarta-feira (13), o pedido em caráter liminar feito em ação civil pública pela Comissão de Proteção Animal para a proibição da venda de animais no Mercado Central de Belo Horizonte.
A decisão foi tomada por 2 votos a 1, do pedido negado em primeira instância, feito pela comissão da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Com isso, as 14 lojas que realizam a venda de animais no local, continuam em funcionamento.
No ano de 2016, a justiça havia suspendido a liminar que proibia a venda de animais vivos no mercado logo após receber recursos de funcionários do local, por isto a ação era aguardada.
Votaram a favor da venda de animais no mercado, o relator Carlos Roberto de Faria e a desembargadora Tereza Cristina da Cunha, sendo que o desembargador Fábio Torres foi o único a votar contra à venda de animais no local.
No julgamento, o Ministério Público afirmou que o Mercado Central da capital não tem condições de abrigar os animais, devido à falta de estrutura e a venda de alimentos.
Ao todo, o Mercado tem oito lojas que realizam a venda de animais de pequeno porte e mais seis aquários. Mesmo após a decisão, os estabelecimentos que já foram fechados, não poderão voltar a realizar à venda dos animais no local.
Agora será aguardada uma nova data para o fim do processo, porém ainda sem previsão.
Por: Victor Veloso
(Com supervisão de Patrícia Marques)