Jovem é condenado a 24 anos por matar o pai em JF

Crime foi cometido no dia 30 de maio deste ano, e julgamento realizado nesta terça (Foto: Olavo Prazeres)

Foi condenado a 24 anos e três meses de reclusão, em regime inicialmente fechado, Filipe Zampier, por ter assassinado o próprio pai, o empresário Waldir Jorge Zampier, 64 anos. O julgamento teve início por volta das 8h30 desta terça-feira (22), no Fórum Benjamim Colucci. A ele foi negado o direito de recorrer em liberdade. A sentença foi proferida pelo juiz Paulo Tristão, no Tribunal do Júri, por volta das 19h.

Jorge foi encontrado morto no dia 30 de maio deste ano, em uma estrada de terra no Distrito de Sarandira, em Juiz de Fora. A polícia chegou até o local depois de prender o filho da vítima, Filipe Zampier. O rapaz confessou o crime e levou os policiais ao corpo da vítima. Ele esta preso desde então. A escolha dos jurados ocorreu por volta das 9h15, de portas fechadas, sem a presença da imprensa. Em seguida, às 9h30, os portões foram abertos e o réu foi colocado diante do juiz Paulo Tristão, sete jurados e do promotor Helvio Simões.

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Testemunhas foram ouvidas na fase inicial. A primeira delas, uma amiga da vítima, que havia se encontrado com Waldir na noite anterior ao crime. Logo após, às 10h, foi a vez de uma segunda testemunha, genro de Waldir, que respondeu aos questionamentos de defesa e acusação por mais de uma hora. Às 11h20 começou a ser ouvida a filha mais velha de Waldir, que falou por cerca de uma hora. Outra filha, a mesma que descobriu que Waldir estava indo ao banco para resolver uma questão financeira de Filipe, antes do desaparecimento, começou a ser ouvida em seguida, por volta de 12h20.

Às 13h o juiz Paulo Tristão suspendeu as atividades no júri para o almoço. No retorno, às 14h, teve início o interrogatório de Filipe Zampier. Ele falou durante cerca de 40 minutos. O juiz Paulo Tristão, que preside o julgamento, concedeu um breve intervalo após a fala do réu. No retorno da sessão, às 15h40, começou a fase de debates. O promotor de justiça Helvio Simões rebateu junto ao júri a versão apresentada pelo réu, de que a arma responsável pela morte do pai tenha disparado de forma acidental. Para o promotor, o laudo de necropsia mostra a impossibilidade de o empresário ter disparado a arma de forma acidental, tirando a própria vida. Simões ainda questionou que, se o evento que culminou na morte da vítima foi um acidente, por que o filho e também réu não procurou um hospital nas proximidades de onde o fato aconteceu para tentar salvar a vida do pai.

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Postado originalmente por: Tribuna de Minas – Juiz de Fora

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