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Itens da ceia de Natal têm reajuste de preço de até 70% em relação a 2019

Foto/Reprodução


Produtos da ceia de Natal apresentaram aumento de preço este ano, principalmente, em virtude da variação do dólar 

Ceia natalina chega mais cara à mesa das famílias em 2020. Pesquisa realizada pelo Mercado Mineiro aponta aumento de até 70% em itens tradicionais em relação a 2019. A alta do dólar e do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) refletem diretamente nos preços dos produtos. Entre os tradicionais itens natalinos que mais encareceram estão o corte de suínos, aves, frutas secas e in natura e importados como azeite e vinho.  

Em Uberaba, o reajuste gira em torno de 20%, segundo balanço do departamento de compras de grande supermercado. Entre os maiores aumentos, destaque para as frutas in natura que estão entre 10% e 20% mais caras que no ano passado. Em relação às tradicionais aves como chester, peru – de marcas como Fiesta e Supreme – o reajuste é de, no mínimo, 10% se comparado a 2019. Quanto à carne de porco, muito consumida neste período, o aumento também é de 20%, principalmente nos cortes do pernil, lombo e costelinha.

Além disso, itens importados como o vinho, azeite, castanhas e o bacalhau também chegam mais caros na ceia do brasileiro. Já o panetone, pouco sofreu reajuste e o preço está dentro do que era vendido em 2019.

Supermercados atribuem à variação do dólar o aumento dos produtos

O diretor comercial da rede Zebu Carnes Supermercados, Renzo Alves, diz que o consumidor terá opções para a ceia de Natal. No entanto, ele reconhece que a alta do dólar é o responsável pelo impacto nos preços dos produtos para a ceia natalina. Isso porque a moeda ocasionou o aumento das exportações de diversas comodities brasileiras. “Isso gerou variação nos preços dos produtos finais e nos custos da ração animal, principalmente”, explica.

Porém, ele explica que o varejo trabalha firme para segurar os preços para garantir o Natal dos consumidores. “Nós estamos indo atrás de opções dos melhores produtos e buscando negociações fortes junto aos fornecedores para alcançar um equilíbrio nos preços e atender melhor os consumidores”, diz.

Dentro deste contexto, Renzo Alves diz que já se observa uma estabilização nos preços.  De acordo com ele, o corte bovino, que apresentou um aumento de 12% nos últimos seis meses, já apresenta uma estabilização, enquanto a carne suína apresenta variação de preço de 6% com tendência de queda, sendo uma opção para a ceia de Natal para os consumidores.

Postado originalmente por: JM Online – Uberaba

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