Anderson Eduardo Monteiro Simões foi condenado a 17 anos de prisão pela morte de Alexandre Carlos da Costa, de 35 anos, a golpes de marreta. O crime foi cometido em 24 de fevereiro do ano passado, no interior do estúdio de tatuagem do réu, no Bairro Ponte Preta, na Zona Norte. Anderson foi levado a julgamento na semana passada, no Fórum Benjamin Colucci, sendo presidido pelo juiz Paulo Tristão.
Conforme a denúncia do Ministério Público, depois de resolver matar Alexandre, o réu o convidou para ir até seu estúdio, na Avenida Marginal, para que ambos pudessem consumir cocaína. Quando a vítima chegou ao local, foi questionada por Anderson se ela havia oferecido dinheiro à esposa do condenado para sair com ela. Por ter Alexandre gaguejado na resposta, o réu pegou uma marreta e começou a bater com ela na cabeça na vítima. Os golpes continuaram mesmo depois que o agredido caiu no chão.
Ainda segundo a denúncia, o condenado colocou o corpo de Alexandre no próprio carro da vítima, levando-o para um local ermo, em Benfica, onde o cadáver foi ocultado. Para a promotoria, Anderson agiu por motivo torpe, já que queria se vingar da vítima, que teria oferecido dinheiro para sair com a esposa dele.
Ainda como apontou o Ministério Público, a vítima foi impossibilitada de se defender, porque foi surpreendida com os golpes depois de ter sido convidada, de forma amistosa, a ir até o local onde acabou sendo morta. Além disso, a denúncia ainda considerou que a vítima foi morta de forma cruel, já que uma marreta foi usada para golpeá-la na cabeça, causando-lhe intenso sofrimento.
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Postado originalmente por: Tribuna de Minas – Juiz de Fora
