Prefeito Fuad Noman visita Câmara Municipal nesta segunda; reforma administrativa de Zema deve ser votada na terça; e Bolsonaro presta depoimento na quarta
Mesmo com o feriado da Semana Santa a partir de quinta-feira (6), a semana promete ser agitada na política mineira e nacional.
Sessões na Câmara Municipal e na Assembleia Legislativa prometeu embates entre os poderes Legislativo e Executivo e, em Brasília, o ex-presidente Jair Bolsonaro vai prestar depoimento à Polícia Federal.
Nesta segunda-feira (3), o prefeito Fuad Noman (PSD) deve comparecer à Câmara Municipal de BH para prestar contas sobre o exercício de 2022 e “informar o estado que se encontram os assuntos municipais”.
A presença do prefeito acontece após dias turbulentos na relação do Executivo com os vereadores. Na sexta-feira (31), o presidente da Câmara de BH, Gabriel Azevedo (sem partido), criticou a demora de Fuad para buscar uma solução para a questão dos subsídios dos ônibus na capital.
Em ofício enviado ao prefeito, a CMBH pede explicações sobre um suposto descumprimento do acordo firmado em 2022 entre o Legislativo e as empresas de ônibus. Um possível aumento da passagem e a negociação de um novo subsídio para as empresas serão debatidos.
Reforma de Zema
Na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), os deputados estaduais voltam a analisar nesta semana o projeto de reforma administrativa apresentado pelo governador Romeu Zema (Novo).
O projeto prevê a criação de duas novas secretarias, de Comunicação e Casa Civil, além da transferência do Detran-MG (hoje ligado à Polícia Civil) para a Secretaria de Planejamento e Gestão.
Apesar de ter construído uma base majoritária na Assembleia, Zema terá que enfrentar resistência da oposição, que conseguiu atrasar a votação do projeto na semana passada. O projeto recebeu 71 emendas, que serão discutidas nesta segunda-feira (3) na Comissão de Administração Pública. A previsão é que a reforma seja apreciada em plenário na terça-feira (4).
Presente das arábias
No cenário nacional, o evento mais aguardado tanto pela base aliada do governo Lula quanto pelos aliados de Jair Bolsonaro, é o depoimento do ex-presidente na Polícia Federal sobre as joias enviadas pelo governo da Arábia Saudita para o governo brasileiro.
Marcado para quarta-feira (5), às 14h30, o depoimento de Bolsonaro é parte de um inquérito aberto pela PF para apurar se houve irregularidade na tentativa de agentes públicos de entrar com um conjunto de joias avaliadas em mais de R$ 16 milhões no Brasil.
Até o momento, as investigações revelaram que, ao menos três estojos com joias teriam como destinatário o ex-presidente Jair Bolsonaro. Dois deles foram incorporados ao patrimônio pessoal do candidato derrotado nas urnas em outubro de 2022 – um deles, devolvido aos cofres públicos.
As informações são da Itatiaia.
Foto: Reprodução Itatiaia.