Proprietários de Centros de Formação de Condutores (CFCs) de Uberaba e região classificaram como positivas as medidas adotadas pelo governo federal, que desobrigou aulas em simulador de trânsito e diminuiu a quantidade de aulas obrigatórias de 25 para 20 no processo de obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) da categoria B. A medida, que foi divulgada ontem, tem prazo de 90 dias para entrar em vigor, O Jornal da Manhã ouviu empresários do setor de diversas cidades da região.
Paulo Alexandre, empresário do ramo há mais de 20 anos, analisou a medida de duas formas diferente. A primeira, financeiramente. Ele estimou que deve baixar o custo da CNH em cerca de R$300. O outro fato analisado é que o simulador não foi proibido ou banido, apenas deixa de ser obrigatório. “Vai utilizar quem precisa e quem quiser, então, nesse sentido, foi bastante positivo”, posiciona.
A carga horária de 25 horas aula caiu para 20 e, caso o aluno queira fazer as cinco aulas no simulador, ele terá que fazer somente 15 aulas práticas com veículo na rua para atingir a carga horária e, consequentemente, estar apto, no sistema, para realização de exame.
Túlio Moreira, empresário há 18 anos, também classifica a medida como benéfica. “O aluno aprende é na aula prática, é dirigindo na rua, e tirando esse custo vai ajudar a baixar o preço”, classifica. Ele ainda disse considerar o alto o preço da CNH como o principal fator que inibe a busca de jovens pelo documento obrigatório para a condução de veículos automotores.
Marcelo Lima, empresário de CFC em Uberaba e diretor do Sindicato dos Proprietários de Autoescolas (Sipro-CFC), foi consultado pela reportagem do Jornal da Manhã e afirmou que estava reunido com lideranças do Sipro-CFC e se posicionaria em outro momento.
Postado originalmente por: JM Online – Uberaba