Jovem de 22 anos perdeu a cidadania britânica após unir-se ao grupo terrorista Estado Islâmico (EI)
Shamina Begum chamou a atenção do mundo quando, aos 15 anos, decidiu deixar o Reino Unido e se juntar ao grupo terrorista Estado Islâmico (EI). Ela passou a ser chamada de “noiva do Estado Islâmico” após se casar com um combatente de origem holandesa.
As imagens de Shamina revelavam a sua total adesão ao objetivo do EI, que tenta instaurar à força um califado islâmico no Oriente Médio e no Norte da África. Ela era sempre vista com véu islâmico e expressão sisuda. Serviu como uma espécie de garota-propaganda dos extremistas na tentativa de persuadir outras jovens no Reino Unido e mais países da Europa a ingressarem ao grupo extremista.
Com a queda do EI, em fevereiro de 2019, Shamina voltou aos olhos do público no campo de refugiados de al-Hawl, na Síria, tentando desesperadamente regressar ao Reino Unido. Mas, teve a cidadania britânica cassada, Shamina está impedida de voltar para casa, em Londres.
Agora, aos 22 anos, o seu visual mudou radicalmente. Em nada se parece mais a “noiva do Estado Islâmico”. Shamina agora aparece maquiada, unhas pintadas, cabelo solto, com roupas ocidentais e até boné de beisebol da Nike, uma marca com sede no país que os jihadistas abominam.
Nas redes sociais, muitos internautas, impressionados com a mudança, faze, coro para que ela se candidate a algum reality em TV britânica.
Indagada se poderia voltar um dia ao grupo terrorista, Shamina respondeu:
“Eu prefiro morrer a voltar para o Estado Islâmico.”
No entanto, o destino não deverá ser o Reino Unido. A Suprema Corte do país ratificou uma decisão do Ministério do Interior proibindo que Shamina regresse.
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