O economista destaca a importância do diálogo e cooperação para a retomada do comércio após longo período de prejuízos
A pandemia causou diversos impactos econômicos no mundo inteiro. Pessoas perderam o emprego, estabelecimentos fecharam e uma crise econômica ganhou força em 2020.
O economista-chefe da Fecomércio MG, Guilherme Almeida, apontou como as famílias podem organizar a renda mensal.“É preciso que o trabalhador tenha um planejamento mais assertivo para otimizar o seu orçamento. Aquele trabalhador que possui uma reserva precisa se planejar nos seus compromissos financeiros, mapear quais são esses compromissos, as dívidas já contratadas, as dívidas a serem contratadas, e também mapear aqueles compromissos obrigatórios que ele precisa honrar”.
Para as empresas, Almeida destacou a importância de se reinventar em meio à crise econômica: “essas empresas precisam se inspirar em outros modelos, adaptar e readequar o seu modo de operar, para que dessa forma consiga em meio à essa competitividade e a este cenário desafiador manter as suas atividades”.
Além disso, o economista indicou o meio digital como forma de enfrentar à turbulência. “Observamos muitas companhias adaptando a sua estrutura para melhor atender o cliente de forma remota. Utilizando-se de serviços de entrega (delivery), além da atuação no ambiente digital, seja nas vendas diretas por market place ou em uma plataforma de vendas própria (e-commerce) ou somente atuando nas redes sociais, divulgando a sua marca, seus produtos, fazendo o contato direto com o consumidor final, trocando ideias e impressões. Dessa forma irá adaptar a sua estrutura e realizar a venda de forma remota”.
Já visando a retomada econômica, Almeida ressaltou o diálogo e a cooperação como soluções. “São desafios que precisam de uma intervenção do poder público e naturalmente a possibilidade da retomada de investimentos produtivos e do consumo familiar virá com a retomada da confiança. O diálogo e a cooperação são importantes para todos os agentes econômicos, sejam eles empresários, famílias ou o poder público”.
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