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Antes da arrematação, a usina de Jaguara respondia por 6% da energia total do parque gerador da Cemig
No último dia 10, a Engie e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) formalizaram a transferência da gestão das usinas hidrelétricas Jaguara (424 MW) e Miranda (408 MW), arrematadas no mês de setembro em leilão por R$ 3,5 bilhões. A operação das duas usinas foi compartilhada com a Cemig até dia 28 de dezembro e a partir do dia 29, a Engie assumiu a manutenção total das duas hidrelétricas.
De acordo o gerente de transição da Engie, José C. Borgmann, para o consumidor final a mudança na gestão não trará mudanças, já que a energia gerada pelas usinas é entregue ao Sistema Interligado Nacional por meio de empresas de transmissão e distribuição. “É importante ressaltar que o preço da energia não tem relação alguma com a Engie. O que podemos garantir é que vamos dar continuidade na excelência operacional das duas usinas”, comenta Borgmann.
O gerente da Regional Minas Gerais da Engie Brasil Energia, Rogério Suematsu, destaca a inserção da empresa na região. “Queremos ser parceiros do desenvolvimento sustentável das comunidades vizinhas, que já estão nos recebendo da melhor maneira”, declara.
A aquisição dessas duas usinas representa aumento de capacidade instalada em energia renovável de base hidrelétrica, que é o forte da Engie no Brasil e, portanto, em linha com a estratégia de crescimento sustentável da empresa. “Minas Gerais é um estado importante para o Brasil e onde a Engie já está presente com suas empresas de Serviços de Energia e de Engenharia”, finaliza Suematsu.
Postado originalmente por: JM Online