A condição, que afeta principalmente a população negra, estão disponíveis pelo SUS em todo o estado
Em Minas Gerais, cerca de 140 crianças são diagnosticadas com doença falciforme todos os anos, por meio do Programa de Triagem Neonatal. A condição, que afeta predominantemente a população negra, pode se manifestar de forma diferente em cada indivíduo. Tanto a identificação quanto o acompanhamento da doença são realizados pelo SUS.
A Coordenadora de Saúde Indígena e Políticas de Promoção da Equidade em Saúde, Rosa Maria dos Santos, destaca a importância da divulgação de informações sobre a doença, e sobre os serviços de assistência, para melhorar a qualidade de vida das pessoas.
“A Secretaria tem construído (…) um documento, que a gente denominou como Organização da Assistência às Pessoas com Doença Falciforme. É um documento que está sendo construído tanto para atenção primária, quanto para a superintendência de atenção especializada. (…) visa melhorar a assistência das pessoas que têm doença falciforme no Estado, (…) aumentar a expectativa e a qualidade de vida dessas pessoas”, ressaltou a coordenadora.
A doença falciforme é genética e hereditária, caracterizada por alterações nas hemácias do sangue, como explica a técnica da Secretaria de Estado de Saúde.
“As hemácias, elas nascem em formato de foice, o que dificulta a circulação do sangue. Então as pessoas são acometidas com várias crises de dores. E o diagnóstico dessa doença, (…) ocorre através do teste do pesinho, onde a criança tem que ser levada do terceiro ao quinto dia, para poder fazer essa triagem neonatal. (…) Caso já seja uma pessoa adulta, é feito o teste em laboratório, de eletroforese de hemoglobina”, explicou a técnica.
O tratamento da doença falciforme em Minas é prestado por diversos serviços assistenciais, desde a atenção primária até os serviços ambulatoriais e hospitalares.
