Em carta aberta divulgada, Dinis disse que a decisão ocorreu por avaliar que uma vaga em Brasília possibilitará uma condição maior de trabalhar as exigências dos mineiros
Após pleitear o governo do estado, o ex-presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) Dinis Pinheiro (Solidariedade) trocou o Executivo pelo Legislativo nas eleições de outubro e lançou pré-candidatura ao Senado. Em carta aberta divulgada, Dinis disse que a decisão ocorreu por avaliar, baseado no apelo de eleitores, prefeitos e vereadores, que uma vaga em Brasília possibilitará uma condição maior de trabalhar as exigências dos mineiros.
No documento, o ex-deputado ressalta sua experiência à frente da ALMG e que se sente na capacidade de ser um Senador, papel que ele classificou como “digna representação de nosso povo simples, trabalhador e, sobretudo, honesto.”
Com a decisão de se lançar ao Senado, postulantes ao Palácio da Liberdade procuraram Dinis para conseguir seu apoio. Ele já teria sido, inclusive, procurado por representantes do pré-candidato Antonio Anastasia (PSDB). O ex-prefeito de Belo Horizonte Márcio Lacerda (PSB) e o deputado federal Rodrigo Pacheco (Democratas) foram outros nomes que demonstram interesse no apoio do ex-parlamentar.
Ainda de acordo com Dinis Pinheiro, entre as maiores reivindicações dos mineiros estão a revisão do pacto federativo; a revisão da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) de gastos retirando o congelamento de investimentos na Saúde Educação e Segurança; extinção de antigos privilégios em todos os poderes com o excessivo número de cargos comissionados; implementação de políticas diferenciadas para a educação pública que garantam aos mais pobres acesso à qualificação profissional; políticas especificas para o desenvolvimento tecnológico; acerto de contas da Lei Kandir, que tem o objetivo de ressarcir perdas de mais de duas décadas; fortalecimento da refinaria Gabriel Passos; implantação das barragens no Semiárido Mineiro; investimento na mobilidade urbana e na infra-estruturas das estradas mineiras; além da negociação de dívidas junto à União.
G.R