Situação do time celeste passou por votação no plenário da Apfut
Nessa quinta-feira (8), o Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro, o Profut, definiu que o Cruzeiro não faz mais parte do programa voltado para entidades desportivas profissionais do futebol.
A causa da saída do clube desde que começou o ano de 2020 foi pelo acúmulo de dívidas que o time celeste possui. Em abril, a diretoria do Cruzeiro recorreu e nessa quinta houve uma votação no plenário da Apfut, Autoridade Pública de Governança do Futebol. Dos 10 votos computados, apenas quatro eram de acordo com a permanência do clube no programa e os outros seis foram para a exclusão definitiva do time.
Com o resultado, o time mineiro perde o benefício de parcelar as dívidas com a União em um prazo de 20 anos, com redução de 70% das multas, 40% dos juros e 100% dos encargos legais. No Profut , o clube tem pendências de 2015 a 2017, na gestão de Gilvan de Pinho Tavares, e atrasou o pagamento de quatro parcelas do financiamento acumulado na gestão do ex-presidente Wagner Pires de Sá.
Confirmamos que a Apfut decidiu por placar apertado, em assembleia no dia de hoje, manter a decisão que remete à Secretaria da Fazenda a comunicação que o Cruzeiro se mantém excluído do Profut, por não cumprir os requisitos e metas estipulados. O Cruzeiro, inclusive, confirma que nunca cumpriu os requisitos, de 2015 a 2019, período analisado no julgamento.
Ainda sobre a decisão, mesmo que fosse positiva, não mudaria em nada a situação jurídica ou implicaria na volta do clube ao Profut, já que nos encontramos excluídos por decisão da Receita Federal, o que é objeto de ação judicial. Essa decisão versa sobre os anos de 2015 a 2019.