Vereadores convocaram representantes da sociedade civil para falarem sobre denúncias e demandas da degradação do Conjunto Arquitetônico
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a poluição na Lagoa da Pampulha realiza uma audiência pública nesta terça-feira (7). Foram convidados representantes da sociedade civil e de classe para prestarem depoimento sobre as denúncias e demandas sociais sobre a degradação do Conjunto Arquitetônico da Pampulha. A sessão ocorre as 9h30 na Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH).
Dentre as pessoas que foram convidadas a participar está o ex-secretário de Estado de Transportes e atual diretor do Sindicato dos Engenheiros de Minas Gerais, Murilo Valadares; o presidente da Associação Águas da Pampulha, Carlos Augusto; a diretora da ONG Ecoavis, Cláudia Rodrigues de Oliveira, dentre outros.
A CPI foi criada em novembro do ano passado para apurar supostas irregularidades na execução de contratos de limpeza da Lagoa da Pampulha. Os vereadores apuram, por exemplo, o contrato de R$ 16 milhões entre a prefeitura e o Consórcio Pampulha Viva, que está em vigor desde outubro de 2018.
Ao longo das últimas semanas, a CPI realizou uma visita técnica à Lagoa da Pampulha para verificar, no local, trechos assoreados e ouviu o prefeito de Betim, Vittorio Medioli que, nos anos 1990 realizou uma ação para limpeza do espelho d’água.
Requerimentos
Além dos depoimentos, a CPI também vai apreciar 14 requerimentos, a maior parte de pedidos de informação para representantes da prefeitura sobre o assunto.
As informações são da Itatiaia.
Foto: Cláudio Rabelo.