Para celebrar os 100 anos do rádio no Brasil, a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT) lançou a ‘Mostra Rádio em Movimento’, que une arte, cultura e homenagens também ao centenário da Semana de Arte Moderna. O projeto visa a apresentação de aparelhos de rádio modelo Capelinha, bastante populares na década de 1940, pintados por renomados artistas brasileiros. A escolha do representante de cada Federação será realizada através de uma votação popular, que acontecerá entre os dias 7 e 25 de setembro, no site da ABERT.
Em Minas Gerais, a Associação Mineira de Rádio e Televisão (AMIRT) selecionou os artistas. Veja suas obras a seguir:
Carlos Bracher
Carlos Bracher é um premiado pintor, desenhista e escultor, natural de Ouro Preto, região Central de Minas Gerais, que já expôs individualmente em Roma, Milão, Madri, Moscou, Bruxelas, Bruges, Frankfurt, Ousseldorf, Praga, Estocolmo, Luxemburgo, Berna, Haia, Lisboa, Miami, Assunção e Santiago do Chile, além das principais galerias e museus do Brasil.
A obra “Cores de meu amor ao rádio” apresenta o mosaico nas ondas do rádio com cores variadas, além do microfone símbolo daquela época e também principal forma de transmitir os sons para o aparelho.
Elias Layon
Elias Layon é pintor e escultor, natural de Mariana, região Central de Minas Gerais, membro da Fundação Nacional de Arte, Associação de Artistas Plásticos de Minas Gerais e do Conselho do Patrimônio de Mariana, premiado com a medalha de ouro pelo Salão Nacional de Artes de São Paulo, com obras catalogadas nos Estados Unidos, Suíça, Japão, Argentina, França e Alemanha.
A obra “Essência de Minas” mostra o barroco em momentos vividos pelo artista ao lado do rádio, como rezar o terço às 18h com a família reunida, ouvir partidas de futebol, além de períodos comuns no interior do Estado.
Fernando Pacheco
Fernando Pacheco é um artista plástico e pintor, natural de São João del-Rei, região Central de Minas Gerais. Em sua trajetória, expôs individualmente em todas as principais galerias de arte de Belo Horizonte e museus de todo o país, além de salões nacionais. Além disso, conquistou 20 premiações, 45 distinções diversas e realizou 60 exposições individuais.
A obra “Amor igual, em todos os sons e em todas as cores” traz o realismo nas cores primárias e representa a igualdade, amor e os sons do rádio, que acompanhou o artista durante toda sua vida.
100 anos do rádio
O rádio nasceu no Brasil, oficialmente, em 7 de setembro de 1922, nas comemorações do centenário da Independência do país, com a transmissão, à distância e sem fios, da fala do presidente Epitácio Pessoa na inauguração da radiotelefonia brasileira, no Rio de Janeiro. Entretanto, 25 de setembro foi escolhido o ‘Dia do Rádio’ em homenagem Roquette Pinto, “pai do rádio brasileiro”.
