Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) divulga balanço com quase 7.500 procedimentos em 2021

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Sete Lagoas divulgou nesta terça-feira, 1º de junho, seu boletim de ações realizadas durante os cinco primeiros meses deste ano e o resultado foi surpreendente. Foram quase 7.500 procedimentos relacionados a todos os serviços: resgates de cães e gatos, orientações sobre pragas e animais peçonhentos, exames sorológicos de dengue e ainda análise de qualidade da água. Outro importante balanço revelado se refere ao levantamento sobre casos de leishmaniose visceral canina em Sete Lagoas.

O CCZ está vinculado ao setor de epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde e seu laboratório de exames é referência para 34 municípios que fazem parte da Regional de Saúde. A demanda é contínua e, além dos vários exames, envolve o resgate, castração de animais e o direcionamento para adoção. “Nesses cinco meses à frente do CCZ, preciso destacar e agradecer muito a todos da equipe que, mesmo reduzida, tem se esforçado ao máximo para atender a todas as solicitações”, ressalta Patrícia Silveira, veterinária e coordenadora do CCZ.

De janeiro a maio deste ano foram realizados os seguintes procedimentos: 481 animais resgatados, 327 castrações, 5345 testes de leishmaniose visceral canina, 117 testes de esporotricose em gatos, 92 orientações sobre pragas e animais peçonhentos e sinantrópicos, 345 exames sorológicos de dengue e 166 análises de qualidade da água (turbidez, microbiologia, cloro residual). Todos serviços gratuitos para a população.

ADOÇÃO
O CCZ resgata e cuida de cães e gatos que estavam em situação de abandono nas ruas. Também foi estruturada uma Feira Permanente de Adoção, que funciona de segunda a sexta-feira, de 8h às 16h, no Terminal Urbano do Transporte Coletivo, um dos principais pontos de circulação de pessoas do município. Somente este ano já foram 327 adoções. “O número de resgastes é um ótimo reflexo do nosso trabalho e esse fluxo de adoções é muito importante. Agradeço a todos que adotaram na nossa feira permanente. Quando um animal encontra um lar, podemos diminuir a nossa fila de espera”, destaca Patrícia Silveira.

LEISHMANIOSE VISCERAL
O balanço do CCZ mostra uma situação preocupante quanto à leishmaniose visceral canina. De acordo com Patrícia Silveira, o índice de contaminação considerado aceitável para cães deve ficar em torno de 2%, mas a situação é a seguinte nesses bairros: Planalto (12,6%), Itapuã I (11,8%), Itapuã II (9,7%), Vale do Aritana (9%), Alvorada (7,8%), Carmo II (6,8%), Carmo I (6,2%) e Nossa Senhora das Graças (4,8%).

“A população precisa colaborar com medidas de controle do vetor da leishmaniose, o mosquito palha. Recolha as fezes dos animais diariamente, mantenha o quintal limpo, faça podas em árvores frequentemente, recolha as folhas e coloque em sacos de lixo, evite galinheiros em casa. O mosquito palha gosta de ambientes úmidos, sombreados e com matéria orgânica. Proteja o seu cão com coleiras inseticidas ou spray repelente. A leishmaniose é uma zoonose grave, faça sua parte”, alerta Patrícia Silveira.

MUTIRÃO
Uma alternativa que o CCZ, em parceria com outros órgãos da Prefeitura de Sete Lagoas, adotou para combater o vetor da leishmaniose e ainda da dengue, culex e caramujos africanos, são os mutirões de limpeza. “Esse é um trabalho completo que certamente vai refletir nos próximos meses, quando os índices de infestação deverão ser bem menores”, prevê Patrícia Silveira. Para mais informações, o telefone do CCZ de Sete Lagoas é (31) 3771-5796.

Renato Alexandre

Prefeitura de Sete Lagoas – Ascom

Postado originalmente por: Portal Sete

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