Cemig promove simulado com a população próxima da PCH Poço Fundo, no sul de Minas

Treinamento foi realizado nesta quinta-feira e teve o objetivo de abordar situações de emergência

Foto: Cemig/Divulgação

Em atendimento às diretrizes do Plano de Ação de Emergência (PAE), a Cemig promoveu, nesta quinta-feira (27/6), uma simulação de evacuação próxima à Pequena Central Hidrelétrica de Poço Fundo, no Rio Machado, no Sul de Minas. A atividade teve como principal objetivo a capacitação da população em procedimentos de emergência, abrangendo o teste das rotas de fuga e a avaliação do sistema de alerta na proximidade da central geradora.

O treinamento também contou com a participação de representantes da Defesa Civil (municipal e estadual) e do Corpo de Bombeiros. Apesar da simulação, o gerente de Planejamento Energético da Cemig, Ivan Carneiro, destaca que a barragem de Poço Fundo é segura e não apresenta nenhum risco à população, e o procedimento foi realizado para cumprir a Lei Nacional de Segurança de Barragens.

“O PAE atende à Lei Federal nº 12.334/2010, que determina que as empresas de geração de energia devem elaborar, implementar e operacionalizar o documento, estabelecido pela Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB). A participação da população no simulado da PCH Poço Fundo é fundamental para que eles tenham conhecimento dos processos em situações extremas. Por meio deste treinamento, serão destacados diversos cenários para garantir a segurança da comunidade em cenários de contingência”, explica.

Nos meses que antecederam o simulado na PCH Poço Fundo, a Cemig fez o cadastramento da população na Zona de Autossalvamento (ZAS) na região próxima à PCH Poço Fundo. A coleta de informações é semelhante ao processo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) durante o período do censo demográfico. O procedimento segue a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e tem objetivo de identificar os moradores e comerciantes da região, além das características socioeconômicas da população potencialmente impactada.

“A ZAS é a área que pode ser afetada em um curto intervalo de tempo caso aconteça uma situação de emergência com a estrutura e que se localiza a menos de 10 km de distância das barragens ou a 30 minutos de distância da chegada da onda de inundação. Por isso, as informações da população que tem residência ou atividade próximas da PCH Poço Fundo são tão importantes para a Cemig. Dessa forma, a companhia terá todos os subsídios para comunicar e alerta em casos de situações extremas na região”, explica o gerente de Planejamento Energético da Cemig, Ivan Carneiro.

Em 2024, a Cemig realizará mais seis simulados com comunidades próximas de usinas do seu parque gerador. Além de Poço Fundo, a empresa fará a capacitação nas usinas de Nova Ponte, Tronqueiras, Salto Grande, Cajuru, Peti e Camargos\Itutinga.

Mapeamento de riscos   
Além das situações de emergência das barragens, os PAEs da Cemig trazem também mapeamentos de riscos para eventos hidrológicos extremos (cheias naturais) que possam gerar alagamentos nas comunidades a jusante das barragens. A inserção desses cenários, que têm uma maior recorrência para os municípios, torna esse documento uma ferramenta valiosa para auxiliar o poder público em seu dever de garantir a segurança da população, facilitando sua preparação para esse tipo de emergência.    

Como suporte ao mapeamento de riscos, além dos PAEs, a Cemig conta com o Aplicativo PROX – Multiplicando segurança, para informações em tempo real da operação do reservatório e notificação, pela Defesa Civil, para a população impactada por um evento de ruptura de barragem ou de cheia natural. 

A Cemig possui 18 PAEs, abrangendo usinas de maior e menor porte, e conforme determina a legislação vigente, as informações sobre os PAEs da Cemig podem ser consultadas no site da companhia. 

Confira o vídeo do gerente de Planejamento Energético da Cemig, Ivan Sérgio Carneiro:

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