Convergência midiática é como se chama hoje o fluxo de conteúdos que percorre as múltiplas plataformas de distribuição.
Mas a convergência de conteúdos acontece também dentro do cérebro das pessoas, que passam a relacionar, de diferentes modos, as muitas informações que recebem pelos mais diversos meios.
Essa é uma característica da comunicação contemporânea e com o rádio não é diferente. Atualmente, duas mudanças tecnológicas significativas estão em curso.
A primeira é o rádio digital, uma tecnologia de compressão dos sinais de voz que permite a transmissão simultânea de outros dados pelo espectro eletromagnético.
A outra mudança tecnológica em curso no rádio contemporâneo é a ocupação da faixa do espectro hertziano, antes preenchido pela tv analógica, conhecido como fm estendido. Pelas antigas emissoras am que estão migrando para a frequência modulada.
A desigualdade social no acesso à internet e o menor alcance geográfico da frequência modulada, num país de dimensões continentais como o Brasil, são sem dúvidas desafios a serem superados.
Assim como o congestionamento no dial fm, que precisa ser estendido nas grandes metrópoles, gerando a necessidade de substituição dos aparelhos receptores.
As novas habilidades necessárias para a interação nas redes e mídias sociais também desafiam os profissionais nas redações de rádio.
Essa lógica de produção de conteúdos mais dialógicos, explorando diferentes linguagens e expandindo a comunicação radiofônica, veio para ficar.
Essa é uma característica contemporânea que afeta todas as mídias e não apenas o rádio.