Casos de conjuntivite em BH passam de 2 mil; tempo chuvoso e calor facilita proliferação de bactérias

O calor facilita a proliferação de bactérias, e os ambientes fechados durante as chuvas criam condições para a disseminação do vírus causador da conjuntivite

O número de pessoas com conjuntivite em Belo Horizonte chega a dois mil quatrocentos e noventa e sete. As regionais que apresentaram número maior de ocorrências foram Leste, Norte, Nordeste, Oeste e área da Pampulha. O dado foi revelado pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde da capital.

O calor facilita a proliferação de bactérias, e os ambientes fechados durante as chuvas criam condições para a disseminação do vírus causador da conjuntivite.

2018 começou com alto volume de chuva. De acordo com a Defesa Civil, o acumulado de chuva em Belo Horizonte em janeiro foi de 217,97 milímetros de água. Em fevereiro choveu 293 mm na capital. O mês de março foi o mais chuvoso até o momento, com 442 mm de água em média registrados em BH.

A conjuntivite é a inflamação da conjuntiva, a membrana que cobre a face interna da pálpebra. A doença é transmitida de pessoa para  pessoa, e também por objetos contaminados como toalhas, travesseiros, lenços, copos e até produtos de maquiagem.

Os sintomas da conjuntivite são olhos irritados e avermelhados, inchaço nas pálpebras e lacrimejamento. Lavar as mãos com frequência e utilizar álcool em gel de setenta por cento, evitar coçar os olhos, cobrir nariz e boca com papel ou lenço ao espirrar e descartá-los são as formas de prevenção da conjuntivite.

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Água boricada e soro fisiológico agravam a conjuntivite

Soro fisiológico e água boricada são contra-indicadas para solucionar a conjuntivite. Os produtos podem contaminar a córnea e irritar a conjuntiva, parte que já é afetada pela doença.

A.W

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