No ranking de geração de empregos do Ministério da Economia, Minas aparece na segunda colocação; o Estado fica atrás apenas de São Paulo
Mesmo com os impactos da pandemia de Covid-19, Minas Gerais continua apresentando superávit na geração de empregos formais. Desde junho de 2020, o estado tem registrado saldo positivo na criação de postos de trabalho, exceto em dezembro do ano passado.
Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, apontam que nos quatro primeiros meses deste ano, 121.497 vagas de emprego foram criadas. Em específico, o mês de abril gerou abertura de 13.492 postos em Minas.
Além disso, o último mês apresentou 149.765 admissões e 135.825 desligamentos, que podem gerar ainda mais oportunidades de trabalho. O setor de serviços foi destaque na geração de empregos em abril de 2021.
Mesmo com o número de trabalhadores contratados sendo superior aos demitidos, abril apresentou inferioridade em relação aos três primeiros meses do ano. No primeiro trimestre de 2021, o Caged marcou 21.617 novos cargos em janeiro, 50.996 em fevereiro e 34.940 em março.
Setores
De acordo com o Governo de Minas Gerais, a maior parte dos grandes segmentos apresentou desempenho positivo. Com destaque, o setor de serviços criou 5.735 postos de trabalho. Em seguida, os dados apontam a agropecuária, com 3.542, a indústria, com 2.801, e a construção civil, com 2.340.
Os números acumulativos de janeiro a abril de 2021 colocam Minas Gerais na segunda posição do ranking nacional de criação de empregos. O Estado fica atrás apenas de São Paulo, que gerou 30.174 postos apenas no mês de abril.
As estatísticas completas do Novo Caged estão disponíveis na página do Ministério da Economia. Os dados também podem ser consultados no Painel de Informações do Novo Caged.