Bolsonaro sanciona auxílio financeiro aos estados e municípios, mas Zema diz que será “insuficiente”

Valor deve suprir cerca de 40% das perdas ocasionadas no estado por conta da pandemia 

O presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) sancionou nesta quinta-feira (28) a ajuda financeira de R$ 60 bilhões aos estados e municípios. O texto publicado no Diário Oficial apresenta ainda quatro vetos sugeridos pela equipe econômica do governo. A ajuda financeira deve disponibilizar cerca de R$ 3 bilhões para Minas Gerais, mas segundo o governador Romeu Zema (Novo) o valor será insuficiente para o estado.

Ao todo, Minas vai receber R$ 2.994.392.130,70. O dinheiro poderá ser aplicado conforme o estado definir e será entregue ao caixa único do Tesouro Estadual.

Os recursos serão repassados em quatro parcelas de R$ 748 milhões. Além disso, outro repasse de R$ 446 milhões será destinado exclusivamente para a área da saúde.

Os estados vão receber R$ 50 bilhões em compensação pela queda na arrecadação. Deste total, R$ 30 bilhões são para os estados e o Distrito Federal. Outros R$ 20 bilhões são para os municípios.

Além disso, R$ 10 bilhões serão para assistência social e saúde. Deste valor, R$ 7 bilhões são para estados e o Distrito Federal e outros R$ 3 bilhões aos municípios.

Nas redes sociais, o governador Romeu Zema comemorou a aprovação do auxílio, mas afirmou que as contas do estado não serão quitadas com o valor. “A ajuda é muito bem-vinda, apesar de insuficiente frente à grande queda de arrecadação em Minas Gerais. Seguimos na luta!”, declarou o governador.

Na última semana, Zema já havia comentado sobre o auxílio do Governo Federal. O R$ 3 bilhões destinados ao estado devem suprir apenas 40% das perdas na arrecadação ocasionadas pelo novo coronavírus.

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